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PR insta os cabo-verdianos a refletirem sobre as suas responsabilidades na eliminação da VBG

O Presidente da Republica insta os cabo-verdianos a reflectirem sobre as suas responsabilidades na erradicação da Violência Baseada no Género por ocasião de os “16 Dias de Ativismo pela Eliminação da Violência contra as Mulheres”. Trata-se, diz José Maria Neves, de um período crucial, que se estende de , 25 de novembro, a 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.  

Na sua mensagem alusiva ao dia Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o Chefe de Estado diz que a VBG persiste como uma mancha na sociedade, uma violação intolerável dos direitos humanos e um obstáculo significativo para o desenvolvimento sustentável do país. “Este ano, as Nações Unidas adotaram o lema “Unidos! Investir para prevenir a violência contra mulheres e meninas”, uma chamada à ação que ressoa em todos nós e expressa a urgência de um compromisso coletivo”

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Este lema, afirma José Maria Neves, é uma chamada para ação de todos, independentemente da idade, género ou estatuto social. “Cabo Verde deverá estar sempre empenhado em fortalecer as leis e as políticas públicas sobre esta questão, mas o verdadeiro poder da mudança reside na forma como cada um de nós escolhe agir no quotidiano”, sublinha, realçando que a violência não é apenas um problema das vítimas. “É uma ferida na alma da nossa sociedade. Juntos, devemos trabalhar para curá-la, capacitando as mulheres, educando os homens e promovendo relações baseadas no respeito mútuo. Não podemos ficar em silêncio; devemos levantar as nossas vozes e sermos agentes de mudança.”

Neste contexto, o Chefe de Estado pede aos cabo-verdianos para, durante estes  16 Dias de Ativismo, reflectirem sobre a sua responsabilidade na erradicação da Violência Baseada no Género. “Exorto a todos os setores da sociedade civil, organizações não-governamentais, comunidades religiosas, instituições educacionais e empresas a unirem esforços. É imperativo que reconheçamos e desafiemos as normas sociais prejudiciais que perpetuam a desigualdade e que nos unamos para criar um ambiente onde as mulheres possam se sentir livres na denúncia de casos de violência.”

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Termina augurando que estes dias sejam “sejam mais do que uma mera reflexão, mas sim o início de uma jornada coletiva em direção a um Cabo Verde mais seguro, mais igualitário e mais compassivo para todos.”

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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