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COVID-19

São Paulo adia Carnaval sem definir nova data devido à Covid-19

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A cidade brasileira de São Paulo adiou os festejos do Carnaval, que estavam previstos para acontecer em Fevereiro 2021, devido à pandemia do coronavírus. O anúncio foi feito ontem pelo autarca de São Paulo, que não avançou uma outra data para a folia. Bruno Covas nem mesmo garantiu se o Carnaval de 2021 será realizado.

Covas já tinha cancelado, que pelo mesmo motivo, a Parada do Orgulho LGBT que deveria ser realizado em Junho e o tradicional Reveillon que costuma reunir até dois milhões de pessoas na Avenida Paulista. Este afirma que, sem a confirmação de uma vacina contra a Covid-19 e uma imunização em massa da população, a maior cidade brasileira não realizará nenhum grande evento que provoque aglomeração. 

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Pelo mesmo motivo, disse Bruno Covas, não pode ser definida uma nova data para o Carnaval de 2021, pois tudo está dependente de quando haverá uma vacina eficaz contra a doença, que no estado de São Paulo já matou mais de 20 mil pessoas e infectou mais de 430 mil, mais da metade das quais, em ambos os casos, na cidade de São Paulo.

A Liga das Escolas de Samba de São Paulo acredita que os desfiles no Sambódromo do Anhembi, zona norte a cidade, poderão ocorrer em Julho, talvez até em final de Maio, dependendo da evolução das pesquisas de uma vacina contra o coronavírus. Mas a decisão não foi tomada. Ficou acertado apenas que os desfiles não acontecerão em Junho, para não sofrerem a concorrência das festas dos Santos Populares.

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Este ano, apesar de a pandemia de coronavírus nessa altura já ser uma realidade em várias regiões do mundo, São Paulo realizou o seu Carnaval. E o evento foi o maior do género na história da capital paulista. Mais de 600 blocos (grupos musicais) desfilaram pelas ruas de São Paulo arrastando mais de 15 milhões de foliões. A cidade, que investiu ao todo seis milhões de euros nos festejos, obteve um retorno histórico de 383 milhões.

C/CM.PT

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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