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Carta aberta à empresa Armando Cunha

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A presente carta tem por propósito denunciar publicamente uma situação de verdadeiro abuso e humilhação a que têm sido expostos dois proprietários de viaturas pela empresa de construção civil Armando Cunha CV, SA.

Estes dois proprietários de viatura desempenham como única e exclusiva actividade através da qual ganham o seu sustento diário para si e sua família o aluguel das suas viaturas para transporte de cargas a particulares e empresas.

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Foi no exercício dessa actividade que desde 20 de Novembro de 2018 a 4 de Fevereiro de 2019 prestaram o seu serviço à referida empresa, mais precisamente no transporte de materiais como pedra e areia, isto por altura da construção da barragem de Canto de Cagaria, no vale da Ribeira Grande – Garça – em Santo Antão.

Durante este período trabalharam 10 horas por dia à razão de 20.000$00 (vinte mil escudos) o que, multiplicando pelo tempo de trabalho prestado, perfaz o total de 820.000$00 (oitocentos e vinte mil escudos), montante que até o presente momento a referida empresa não pagou.

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Entretanto, várias têm sido as tentativas no sentido de verem a dívida saldada, mas sem resultado, o que, como consequência, tem trazido enormes transtornos e prejuízos aos proprietários.

A referida empresa não nega a dívida, porém as desculpas e justificativas que sempre e há muito vem apresentando para não pagar a dívida não convencem, antes traduzem, como se disse anteriormente, em verdadeira falta de respeito, humilhação e descaso.

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Assim, é motivado por profunda insatisfação com esta situação de humilhação e falta de respeito que os proprietários vêm recorrer à comunicação social como forma de alerta, antes de recorrerem a outras vias.

O signatário

Egídio Monteiro Costa

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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3 Comentários

  1. Meu patricio a culpa toda e do Governo que anda contractar empresas estrangeiras para executar os trabalhos em Cabo verde pagando furtunas, sem ninhum garantia do pagamento dos cidadoes nossos que prestam servicos a referida empresas. Nos caboverdianos devemos ser cobertos pelas nossas leis contra todos os abusos de empresas estrangeiras e nacionais. Um abrasso fe sempre Deus

  2. Meu caro compatriota
    Não estás sozinho e posso dizer-te que a Firma Armando Cunha é uma firma que deve a todos e o culpado de tudo isto em parte, é o nosso governo que cegamente lhes entrega todos os contratos sem lhes exigir o cumprimento dos contratos.Ora vejamos,esta Empresa deve a minha família no Fogo uma grande fortuna,cujo processo está correndo os seus trâmites no Tribunal Regional do Fogo.Espero que o senhor faça o mesmo e envia o caso ao Tribunal.posso lhes afirmar que Armando Cunha é uma Firma aloteira que merece ser exposto não só em Cabo Verde,mas sim ,em Portugal
    Desejo muita sorte ao credor

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