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Grito de revolta

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Por: Gilson Maocha

No berço das águas azuis de Cabo Verde,

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O povo sofre, um grito de revolta emerge.

Três crises, um fardo, pesar sobre os ombros,

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Os mais pobres, corações partidos, rostos sombrios.

O Ministro pede, “apertem o cinto”, com coragem,

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Mas quem sente a dor da fome, da crise e da desvantagem?

Enquanto o povo luta para sobreviver, sem abrandamento,

Um político audacioso, egoísta, aumenta o seu rendimento.

17% a mais, seu bolso se enche de contos dourados,

Enquanto o salário mínimo mal cobre os escudos, coitados.

O povo cabo-verdiano é forte, mas sofredor,

“Nu tá sufri calado,” dizem, com dor.

“Tudo manera é ba dvagar,” é o lema que persiste,

Mas chega a hora da revolta, da justiça, da resistência.

Política suja, fome, desigualdade a corroer,

O povo se levanta, grita, não quer mais sofrer.

Não mais ficaremos calados, nem apertaremos o cinto,

A elite não nos escravizará, não, isso não permitiremos.

Merecemos um futuro melhor, mais digno e justo,

Cabo Verde, você merece, é o nosso justo ajusto.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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