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Maria Amélia, 100 anos, vence a Covid-19

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Contra as previsões, a centenária Maria Amélia Tavares venceu o vírus da Covid-19, em S. Vicente. Isolada no hospital Baptista de Sousa, oito dias depois regressava à casa curada da temível doença, que tem ceifado a vida a milhares de pessoas idosas em todo o mundo. “Realmente é um caso estranho, diria que até uma espécie de milagre. Por isso a sua recuperação deve ser celebrada”, considera o bisneto Marlos Monteiro.

Maria Amélia, que completa 101 anos em Maio, começou a mostrar sintomas típicos da doença como febre e tosse. Segundo Marlos, apesar dos sinais, a sua bisavó negava tomar medicamentos e comer uma simples sopa. Como a sua situação piorou, tendo evoluído para uma pneumonia, foi levada para a clínica privada Urgimed. Um primeiro teste à Covid deu inconclusivo, mas presumível positivo. “Entretanto descobriram um ruído que ela fazia no pulmão e recomendaram que fosse levada o quanto antes para o hospital”, continua o bisneto. 

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No hospital, um exame PCR viria a confirmar a infeção, pelo que a centenária foi logo isolada. Oito dias depois, Maria Amélia recebia alta e regressava para o aconchego da casa. Para Marlos Monteiro, ela passou pouco tempo no HBS porque recebeu o tratamento adequado e já tinha iniciado o processo de recuperação antes. 

Até hoje ninguém sabe explicar como a centenária foi contaminada. Como realça a citada fonte, ela costumava passar o tempo em casa, mas uma vez ou outra dava um passeio na rua da frente. No entanto, Maria Amélia era sempre visitada por familiares. Apesar disso, apenas alguns dos parentes fizeram testes de despiste do vírus. Todos aqueles que foram submetidos a exame deram resultado negativo. Mas, para Monteiro, o teste deveria ser feito a todos os membros da família.

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Marlos Monteiro mostrou-se particularmente satisfeito com o tratamento dado à bisavó no HBS e faz questão de enaltecer esse aspecto. Como diz, enquanto esteve em isolamento, mereceu o tratamento devido e os familiares eram informados da sua situação sempre que telefonavam. 

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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