Sector Empresarial do Estado com resultado líquido positivo de 148 milhões de escudos

O Sector Empresarial do Estado de Cabo Verde teve um resultado liquido de 148 milhões de escudos no terceiro trimestre do ano passado, conforme dados do Relatório Trimestral de Desempenho divulgado hoje pelo Governo. Para isso, contribuíram sobretudo as empresas ASA, Electra, Emprofac, Enapor, IFH e TACV que, refere, registaram aumento do Volume de Negócios em 56,9%.

Em comunicado, o Executivo informa que a Unidade de Acompanhamento Empresarial do Estado (UASE), analisou um conjunto de 33 empresas, tendo por base a posição económico-financeira dada pelas demonstrações financeiras referentes ao 3° trimestre face ao período homólogo, bem como na sua relação com a expetativa previsional para o mesmo período.

Diz ainda que a recuperação económica que, conforme as Contas Trimestrais do INE evidencia um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 17,1%, no 3° trimestre de 2022 face ao período homologo, é também acompanhada pelas empresas do SEE. “O resultado liquido do SEE confirma a recuperação da atividade económico, com variação positiva de 107%, passando dos 1.379 milhões de CVE negativos para 148 milhões positivos”, lê-se no comunicado. 

Informa ainda que a dinâmica positiva deste resultado deve-se à variação de 42,5% do Volume de Negócios, fixando-se nos 11.491 milhões de CVE, representando 17,6% do PIB. Consequentemente, com aumentos de 199,6% e de 213,4% da riqueza criada e do resultado operacional, fazendo com que o último passasse para o campo positivo em cerca de 925 milhões de CVE aos 816 milhões de CVE negativos, verificados no período homologo.

Outros impactos do resultado do SEE é a melhoria significativa da performance de eficiência e rentabilidade, com variações positivas de 18,17 p.p. e 18,40 p.p. da margem operacional e líquida, demonstrando a sua recuperação. E, a performance da rentabilidade registou melhorias de 1,19p.p. e 11,28p.p., referente ao Return on Assets (ROA) e Return on Equity (ROE), respetivamente, reflexo do aumento do resultado do período.

“Registou-se, também, melhorias a nível do risco macro fiscal do SEE, que tendo por base o SOE Healtch Check Tool do FMI, evidencia uma dinâmica favorável, com três empresas a melhorarem a sua categoria”, pontua, destacando a performance de seis empresas do SEE – ASA, Electra, Emprofac, Enapor, IFH e TACV – que tiveram aumento do volume de negócios de 56,9%.

Em jeito de remate, revela que o resultado operacional e o resultado líquido registam variações positivas de 158,0% e 100,4%, respetivamente, sendo que estas tendências positivas demonstram a confirmação da retoma da atividade económica e turística iniciada em finais de 2021.