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Economia

Cabo Verde regista decréscimo de 46,4% nas exportações em julho

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Cabo Verde registou no mês de julho último um decréscimo de 46,4% nas exportações em comparação com o mesmo período de 2021. As importações diminuíram 0,1% e as reexportações aumentaram 61,1% em relação a julho de 2021. A balança comercial aumentos 5,5% e a taxa de cobertura caiu 5,0 pontos percentuais.  

De acordo com os dados provisórios do comercio externo, as exportações de Cabo Verde totalizaram 361 mil contos no mês de julho, correspondendo a uma diminuição de 312 mil contos (-46,4%), face ao mês homólogo. Diz ainda que a Europa continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 92,0% do total das exportações cabo-verdianas. 

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“A Espanha lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando (52,4%) no mês de julho de 2022. Portugal ocupa o segundo lugar na estrutura das exportações (19,6%)”, informa o Instituto Nacional de Estatística, realçando que a Itália, o terceiro maior cliente do arquipélago, registou um registou um aumento de 8,7 pontos percentuais (10,3 para 19,1%). Os Estados Unidos da América ocupa a quarta posição com (5,3%). 

Entre os produtos exportados por Cabo Verde, os preparados e conservas lideram o ranking com (73,5%), os vestuários aparecem em segundo lugar com (8,7%) e os calçados a terceira posição com (6,2%) em relação ao registado no mesmo mês do ano anterior. Importações por Zonas Económicas, principais fornecedores e bens. “O continente europeu, continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com um peso de (74,9%) do montante total, seguido da Ásia/Oceânia (10,2%), da América (8,6%), do Resto do Mundo (3,4%) e da África (2,9%)”, assegura. 

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Portugal lidera entre os fornecedores com um peso de 51,3%, seguido de Espanha com 9,3%, Países Baixos com 4,6%, Brasil com 4,3% e China com 3,7%, refere o comunicado do INE, que informa ainda os dez principais produtos importados atingiram (53,1%) do montante total das importações de Cabo Verde (contra os 56,4% alcançados por esses mesmos produtos no mês homólogo). Os produtos mais importados foram: os combustíveis (12,9%), ferro e suas obras (7,0%), máquinas e motores (5,7%), veículos Automóveis (5,0%) e reatores e caldeiras (4,6%). 

As importações por grandes categorias de bens mostram que, no mês de julho, os bens de consumo (-0,2%), os bens de capital (-19,8%) e os combustíveis (-2,3%) evoluíram negativamente em relação ao mesmo mês de 2021. Já os bens intermédios (7,0%) evoluíram positivamente. Diz ainda que os Bens de Consumo continuam sendo a principal categoria económica de bens importados no país, com (47,2%), seguido dos Bens Intermédios com (32,4%), Combustíveis com um peso de (12,9%) e Bens de Capital com (7,6%) do total das importações face ao mês de julho de 2021.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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