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Afinal?! Em que ficamos ?

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Um caldo de peixe com capado de Rincon à moda de Salamansa.

Por: Américo Faria Medina

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1. Ao meio-dia o Sr MT diz que a entrada da TACV é estruturante e para ficar ; à noite o PM, contradiz o MT e diz que a visão (mais uma) é criar uma nova empresa estatal, com um COA próprio, funcionando na vertical e autonomamente, apenas para o doméstico !

Ponham-se lá de acordo definitivamente, tanto mais que desde Barcelona, o MF-VPM já mandou o seu bitaite também:”…o que menos interessa é a orgânica…” ( imaginem), “…o que interessam são os resultados…” como se não há uma relação direta entre as duas coisas!

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Convenhamos que são visões e desencontros demais em apenas umas horas sobre matéria tão sensível e séria, caraca! Há sete anos que estamos nisto das visões recauchutadas e soluções furadas, casamentos e divórcios ao virar da esquina! Isto não pode continuar só na sedução, não frutifica, só charme , “filhos”, 0,0(!)…, engravidamos e logo a seguir fazemos uma IVG!

2. Caro Sr MT, essa dos slots para permitir a TACV transportar mais turistas é de bradar aos céus, vinda da parte de quem tem perdido slots em Lisboa por não ter capacidade de os aproveitar! Uma falácia isto da TACV transportar turistas e competir no mercado turístico com as outras operadoras, nada mais falso : o seu business model não o favorece, não tem frota, a sua estrutura de custos e o “legacy” que tem no ventre não lhe permite essas veleidades – vejamos os dados estatísticos ao longo dos anos e ficamos absolutamente elucidados quanto ao peso da TACV neste negócio : não toca nenhum instrumento, o seu papel ou peso é insignificante, não se sente;

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3. Sr MT, falar de uma visão e medida estruturante para o doméstico com recurso a um wet lease de um lessor, lessor este que não está certificado para operar em três das sete Ilhas é de facto muito “estruturante” em termos de visão e negócio Senhor “Presbiteriano”; tenho que concordar, que esta sua visão é a de um contabilista da Rua d’Mitijin, nos tempos idos em que o sistema de esgotos em SV era aéreo…(!) ; os fluxos aéreos de hoje são outros caro Sr MT, requerendo menos faro apurado de um tal de Djunga Fotógrafo mas, mais habilidades analíticas para interpretar dados e relatórios complexos, bem como o Excel!

Convenhamos que isso tudo, toda essa novela, essa bagunça e casino nos transportes aéreos em apenas sete anos, é dose demais para um país tão pequenino, um sector tão minúsculo, onde os próprios governantes já reconheceram várias vezes que volume é coisa que não temos !

Sr MT “Clerical”, não permita que seja destratado de viva voz pelo “Tarzan”! Estão porejando cá para fora informações que indiciam uma falta de respeito grave à sua pessoa por parte do PCA da TICV-BF! Cuidado…

Isso tem todos os ingredientes para dar um grande caldo de peixe com capado de Rincon…, aguardemos os próximos capítulos a curto e médio prazo !

A procissão vai no adro, podem crer

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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