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Zuckerberg perde quase 7 bilhões de dólares em dia de falhas e denúncias ao Facebook

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As falhas na comunicação nas plataformas Facebook, Instagram e Whatsap custaram caríssimo a Mark Zuckerberg. A imprensa internacional noticia que a riqueza desse jovem empresário caiu quase US$ 7 bilhões em seis horas, fazendo-o descer um degrau na lista das pessoas mais ricas do mundo. Foi um tombo de quase 5% no preço das acções de sua empresa na Nasdaq, a bolsa de tecnologia de Nova York.

Esta queda veio em um dia conturbado para as empresas de tecnologia como um todo, que sofreram fortes abalos nas bolsas americanas, e para o Facebook em especial. As principais plataformas do grupo de Zuckerberg – WhatsApp, Instagram, Messenger e o Facebook – ficaram mais de seis horas fora do ar nesta tarde, em vários lugares do mundo.

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A queda na fortuna do bilionário acompanhou a das acções do Facebook, depois de denúncias de uma ex-funcionária e sobre a falha que deixa fora do ar os principais produtos da companhia. No domingo, a ex-funcionária Frances Haugen, que integrava a equipe de integridade cívica do Facebook, reforçou as acusações ao canal de TV CBS.

A combinação desses problemas fez as acções do Facebook despencar. Com isso, a fortuna de Zuckerberg baixou para US$ 120,9 bilhões, deixando-o abaixo de Bill Gates (Microsoft), na quinta posição no Índice de Bilionários da Bloomberg. Mas a diminuição do património do empresário não é novidade.

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Em setembro, o jornal The Wall Street Journal publicou uma série de reportagens que foi muito negativa para Mark Zuckerberg. Segundo o veículo o Facebook estava ciente de diversos problemas presentes em suas plataformas, como o dano à saúde mental de adolescentes e a disseminação de informações falsas.

Assim, desde meados do mês passado, as acções do Facebook foram desvalorizadas em aproximadamente 15%. O impacto total na fortuna de Zuckerberg foi de cerca de 20 bilhões de dólares. Agora, a ocorrência de falhas na conexão às redes sociais agudizaram ainda mais o prejuízo.

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C/CNN Brasil

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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