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Venezuela: Soldados rebeldes pedem armas aos EUA para um golpe de estado contra Maduro

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Ex-soldados do exército da Venezuela pediram armamento aos Estados Unidos para se rebelarem contra Nicolás Maduro, que se mantém no poder. Mas só avançam se houver apoio dos outros países latino-americanos.

Os rebeldes do exército da Venezuela pediram armas ao presidente norte-americano Donald Trump, segundo a televisão norte-americana CNN. “Como soldados venezuelanos, estamos a fazer um pedido aos Estados Unidos para nos apoiar, em termos logísticos, com comunicação, com armas, para que possamos concretizar a liberdade venezuelana”, disseram Carlos Guillen Martinez e Josue Hidalgo Azuaje, dois antigos soldados venezuelanos.

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Segundo eles, há muitos soldados dentro do exército venezuelano prontos a começar uma revolução contra Nicolás Maduro, desde que tenham assistência militar norte-americana.

O pedido chega dois dias depois de John R. Bolton, conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, ter prometido represálias a quem atacar com violência os opositores do presidente venezuelano. Agora, Josue Hidalgo Azuaje pede mais ajuda aos Estados Unidos e o apoio de outros países latinos: “Não estamos a dizer que precisamos apenas do apoio dos Estados Unidos, mas também do Brasil, da Colômbia, do Peru, de todos os países irmãos, que são contra esta ditadura”, apelou o soldado rebelde.

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Apesar de admitirem ter dificuldades em mobilizar mais soldados para se revoltarem contra Nicolás Maduro, dois dos rebeldes dizem que há quem esteja disponível para um golpe de Estado, desde que ele seja apoiado pelos países latino-americanos.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino do país, após um comunicado do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. E admitem que “nenhuma opção está fora de questão” no que toca a uma intervenção na Venezuela.

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C/Observador.pt

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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