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Treze artefatos roubados da Etiópia devolvidos; Egipto reinaugura avenida com mais de 2 mil anos

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Treze artefactos roubados da Etiópia em 1868 na sequência da batalha de Magdala entre os impérios britânico e etíope voltaram para casa após 150 anos escondidos em coleções particulares. Este feito foi conseguido na esteira de meses de negociações, conforme noticia o jornal Globo.com. “A história, os artefatos, indícios de conhecimento indígena, a cultura da antiga civilização de nosso país… foram pilhados na guerra e contrabandeados ilegalmente”, enfatiza Nasise Challa, ministro do Turismo da Etiópia.

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Os itens, que incluem uma cruz de procissão intrincada de treliça, um tríptico ricamente colorido que retrata a crucificação de Jesus e um escudo imperial vermelho de latão enfeitado, são parte do maior acto de restituição da história etíope, disseram autoridades.

Em junho, alguns dos objetos haviam sido oferecidos por um vendedor particular descendente de um soldado britânico que lutou em Magdala em um leilão no Reino Unido. Vários dos objetos foram adquiridos pela Fundação Scheherazade, uma entidade cultural sem fins lucrativos, e entregues à embaixada etíope em setembro. Eles foram devolvidos a Adis Abeba no final de semana e serão exibidos em museus etíopes.

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Depois de mais de 70 anos de escavações, o governo egípcio irá realizar nesta quinta-feira um megaevento para reinaugurar a Avenida das Esfinges ao público. Os quase 3 km de comprimento e 7 metros de largura da avenida, que liga o Templo de Karnak ao Templo de Luxor, foram escavados na antiga cidade de Tebas. A sua atual localização é na cidade de Luxor.

Os dois lados da avenida têm fileiras de esfinges e estátuas com cabeças de carneiros. A Avenida das Esfinges foi concluída no reinado de Nectanebo I, entre 380 e 360 antes de Cristo e ficou durante séculos soterrada pelas areias. Os primeiros traços da existência da avenida foram descobertos apenas em 1949.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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