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Traficantes atacam e explodem carro blindado da polícia no Rio de Janeiro

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Traficantes usaram granadas, fuzis e metralhadoras para atacar e destruir um veículo blindado da Polícia Militar na comunidade do Bateau Mouche, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O violento confronto ocorreu na Praça Seca e só foi possível retirar o blindado do local sob forte aparato policial.

Tudo indica que a ação dos criminosos foi premeditada, pois primeiro atacaram a base avançada da polícia militar com armamento de guerra mas, ao contrário do que costumam fazer em outras situações similares, não fugiram do local antes da chegada dos reforços pedidos pelos agentes encurralados no posto. Antes pelo contrário, esperaram a chegada do carro blindado, conhecido como “Caveirão”, que foi socorrer os polícias em apuros e cercaram e atacaram o veículo.

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Enquanto uns criminosos disparavam contra o blindado impedindo a saída dos agentes do veículo, outros bandidos fizeram explodir granadas e cocktails molotov por baixo do “Caveirão”, a parte mais frágil deste tipo de viatura militar. As sucessivas explosões danificaram bastante o blindado e atingiram o tubo de abastecimento de combustível, incendiando o veículo.

Só com o carro envolto em chamas e fumo é que os traficantes deixaram o local, permitindo a aproximação dos Bombeiros e a saída dos militares que estavam dentro do “Caveirão” e que por muito pouco não morreram sufocados pelo fumo e pela fortíssima temperatura no interior do veículo. 

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A PM afirmou que a emboscada foi uma represália à morte de Deivid Odilon Carvalho de Oliveira, o DVD do Batô, apontado como um dos chefes do tráfico do local, morto em confronto no domingo, 04 de junho.  O veículo blindado foi retirado no começo da manhã desta quarta (7), com perda total, escoltado por outros três Caveirões. O policiamento foi reforçado na região.

Nas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro definiu o ataque contra o blindado como “inadimissível”. Cláudio Castro afirmou que o ataque não é apenas contra a PM, mas toda a sociedade. “E já sabemos que se trata de uma represália á morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do Batalhão. Já determinei ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no terreno para localizar os responsáveis”, concluiu.

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C/Imprensa brasileira

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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