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Número de infetados com novo Coronavírus aumenta na Itália: Espaços públicos encerrados e 10 municípios isolados

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A “psicose” da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) chegou à Europa, pela Itália, com a corrida aos supermercados e o encerramento de escolas e outros locais públicos. O crescente número de casos que se tem registado, com três mortos e cerca de 150 pessoas infetadas, desde sábado, fez com que as autoridades italianas aconselhassem as pessoas a ficar em casa. 

O pânico instalou-se entre a população residente e nos supermercados  as prateleiras começaram a ficar vazias, sendo os enlatados os primeiro a esgotar, de acordo com fonte do jornal Observador. 

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Além das escolas da Lombardia, Veneto e Piemonte que estarão fechadas, o La Scala, as visitas ao edifício da mítica ópera de Milão foram suspensas. O encerramento deste espaço, que em 242 anos de história fechou as portas por seis vezes por motivos como bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial, mostra o grau de importância que Italia dá neste momento à situação.

O país enfrenta o pior surto de Covid-19 fora da Ásia. O facto de umas das vítimas não ter estado na China e do crescente número de casos de infetados, preocupa ainda mais as autoridades italianas. Por esta razão há dez municípios isolados, 250 pessoas em quarentena e vários edifícios como escolas, supermercados e bares encerrados.

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A grande maioria dos casos confirmados reside em Lombardia e Veneto. Ainda, há vários cidadãos europeus que estavam no cruzeiro ao largo do Japão, onde se assinalou a presença do vírus, que já regressaram a casa. 

Ao mesmo tempo, o ministério da Saúde italiano ordenou aos cidadãos do país que tenham estado nas áreas infetadas pelo vírus na China nos últimos 14 dias para ficarem em casa e comunicarem às autoridades que estiveram nesse país asiático. “O não cumprimento destas medidas constituirá uma violação da lei”, informa o Observador.

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O aumento dos casos fora da China preocupa também a Organização Mundial da Saúde que teme a chegada da epidemia a países africanos onde os sistemas de saúde são mais frágeis.

Fonte: Observador

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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