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Brasil cai em ranking mundial de educação

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O Brasil não conseguiu registar avanço no desempenho dos estudantes em leitura, matemática e ciências no mais importante ranking mundial de educação. O resultado do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, sigla em inglês) divulgado hoje aponta ligeiro aumento da nota média, mas os estudantes brasileiros seguem entre os últimos 10 colocados na prova de matemática.

O exame, cujas provas foram aplicadas no ano passado, é realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os resultados negativos para a educação brasileira foram verificados mesmo com a expansão da lista dos países participantes, que passaram de 70 para 80.

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Em leitura, o Brasil conseguiu manter sua posição de 2015, mas ainda está atrás de mais de 50 países e regiões econômicas. Já em ciência, caiu algumas posições, para uma colocação abaixo de pelo menos 65 participantes.

Pisa

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O Pisa é uma avaliação feita em dezenas de países com provas de leitura, matemática e ciência, além de educação financeira e um questionário com estudantes, professores, diretores, escolas e pais. É realizada a cada três anos – a mais recente foi em 2018 com uma amostra de 600 mil estudantes de 15 anos de 80 países diferentes. Juntos, representam cerca de 32 milhões de pessoas nessa idade.

A cada ano, uma das três disciplinas principais é o foco da avaliação. Em 2018, o foco foi na leitura. O Brasilparticipou de todas as edições desde sua criação, em 2000, mas continua muito abaixo da pontuação de países desenvolvidos e da média da OCDE, considerada uma referência na qualidade de educação.

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A OCDE concluiu que o Brasil mantém uma tendência de estagnação ao analisar os resultados de sete edições do Pisa em leitura, seis em matemática e cinco em ciências. Embora as notas médias tenham oscilado alguns pontos, no decorrer da última década essa variação não foi considerada estatisticamente relevante para ser considerada uma evolução de patamar.

C/Globo.com

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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Um Comentário

  1. Mais uma vez ficou provado que o sistema de educação que existia no Brasil (o teste é de 2018), sim esse sistema antigo baseado no modelo do Paulo Freire, não funcionava! Agora sim com a nova era que o Brasil está a atravessar tudo vai mudar… para melhor!!

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