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Bolsonaro recusa esclarecer alegadas irregularidades na compra de vacinas

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O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, recusou na quinta-feira responder a um pedido de esclarecimentos sobre alegadas irregularidades na compra de vacinas feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), afirmando que “não responderá a esse tipo de gente”. Três senadores que integram a CPI, instaurada no Senado brasileiro para investigar alegadas falhas do Governo na gestão da pandemia, enviaram uma carta a Bolsonaro, a pedir um posicionamento sobre as suspeitas de corrupção que envolvem o seu executivo na negociação da vacina indiana Covaxin.

“Eu não vou responder a esse tipo de gente. Em hipótese alguma. Não estão preocupados com a verdade, mas sim em desgastar o Governo. Renan [Calheiros, relator da CPI] é aliado do Lula [ex-presidente do Brasil]e quer a volta [ao poder] a todo preço. Então, não vou responder nada para esses ‘caras’ [sujeitos]”, disse Bolsonaro na sua habitual transmissão em vídeo na rede social Facebook.

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“Fizeram uma festa lá, na Presidência, entregando um documento para eu responder a perguntas para a CPI. Sabe qual a minha resposta, pessoal? Caguei. Caguei para a CPI”, acrescentou o mandatário, recorrendo a linguagem considerada de baixo calão pela imprensa local.

C/Tsf.pt

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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