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Desporto

Reeleito presidente da Micá do Mindelo quer construir cidade desportiva e ganhar regional de futebol

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Ganhar o campeonato regional de futebol e iniciar a construção de uma cidade desportiva são os dois principais objectivos da nova direcção da Académica do Mindelo, votada numa assembleia realizada em finais de Setembro. Segundo Manuel Cabral, reeleito presidente da Micá, ele e os seus pares vão lutar para colocar a equipa da Académica no lugar que merece no panorama desportivo mindelense e fazer de tudo para lançar a primeira pedra do ambicioso complexo.

O projecto, a ser edificado num terreno de 14.000 metros quadrados cedido pela Câmara de S. Vicente na zona de Chã d’Marinha, já foi aprovado pelo gabinete técnico, pelo que resta agora conseguir o financiamento para a obra. “Estamos a falar de uma cidade desportiva equipada com campo de futebol para treinos, apartamentos para venda, escritórios e uma área comercial. Há quem sugeriu a criação de um centro de estágio. São propostas em cima da mesa”, explica Cabral, que promete iniciar a construção da cidade nestes três anos de mandato.

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Ainda a Académica não tem em mãos o orçamento dessa infraestrutura, mas Manuel Cabral está convencido que esse projecto vai despertar o interesse de investidores. O horizonte de edificação do complexo é de cinco anos, mas está ciente de que as direcções vindouras darão continuidade ao projecto. “Uma vez concluído, estará garantida a sustentabilidade da Académica”, assegura o reeleito presidente da Micá, que será empossado no dia 18 deste mês. Ele que se sente agora mais preparado para desempenhar a função, com a experiência adquirida no mandato anterior.

No campo desportivo, a Académica do Mindelo está a apostar este ano num plantel jovem, com uma média de idade de 21 anos. Como reconhece Cabral, a equipa não tem nomes sonantes do futebol mindelense, mas conta com a juventude dos jogadores e a capacidade da equipa técnica, liderada pelo treinador Carlos Machado, que será coadjuvado por Pepa, Dicha e Nitó.

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Kim-Zé Brito

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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4 Comentários

  1. Fi de Cadon ! Corrupção ao mais alto nível. Corrupção descarada. Quem se lembra do terreno no Fonte Meio ? PAra quem não se lembra aqui vai um resumo: Foi oferecido a Academica o terreno qeu fica no Fonte Meio (no buraco que ainda lá está). Houve projecto. Houve kze que faze … Passados uns anos uns espertos venderam o terreno e ficaram com o dinheiro. Vai-se outra vez repetir exactamente a mesma coisa com este novo esquema. O estranho é que não se vê nenhum dos partidos da oposição a denunciar este acto de corrupção. Quem autorizaou Gust a oferecer o terreno ? O terreno por caso é propriedade privada de Gust para ele oferecer ao seus amigos de paródia como bem quer ?

  2. Além de campo de futebol, porque não pensar também numa piscina olímpica e num pavilhão multi-desportivo para as modalidades de salão da nossa Micá sr. Presidente, pois campos de futebol já há muitas na Ilha e que as infraestruturas acima referida seria uma mais valia não só para a nossa Micá mas também para São Vicente.

  3. Primeira opiniåo:
    Já é tempo de pararmos aqui em S.Vicente de exibir promessas de investimentos, só com base em projectos (desenhos).
    Isso nåo passa duma vontade legitima, o que nåo é nada de especial porque tenho a certeza de que todos os clubes têm essa mesma vontade de ter uma academia.
    E um desenho, é a coisa mais facil de mandar fazer.

    Segunda opinião:
    Ninguem esquece que a Academica ja teve um projecto de construcao duma grande sede.
    É importante que aprendamos com as experiencias para que tais situacoes nao voltem a acontecer.
    Portanto, é importante implementar uma fiscalizacao cerrada e independente do desenvolvimento desse projecto, desde este momento em que esta a nivel de sonho, ate a sua conclusao.
    E ninguem deve se sentir mal com isto, porque é o procedimento mais adequado para tudo o que envolve dinheiro.

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