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Funerárias processadas por guardarem cadáveres em camiões

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As agências Andrew T. Cleckley, DeKalb e Armistead Burial em Nova Iorque estão a ser processadas  por armazenarem corpos nos camiões frigoríficos até ser possível realizar os funerais. Foi a alternativa encontrada por estas agencias devido ao grande número de mortes causadas pela Covid-19.

Três processos foram movidos por, pelo menos, três famílias, depois de as autoridades terem encontrado os corpos de familiares em camiões frigoríficos, no final de abril, noticiou o canal de televisão NY1.

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As três agências não tinham um relacionamento comercial formal, mas um representante da Armistead admitiu à NY1 existir um “acordo de cavalheiros” para enviar clientes de uma agência funerária para outra, caso seja necessário.

No cia 30 de abril, a polícia de Nova Iorque encontrou cerca de 100 cadáveres sem refrigeração em quatro camiões frigoríficos que a agência funerária Andrew T. Cleckley alugou para responder ao acréscimo de pedidos de funerais, por causa da covid-19. No início de maio, as autoridades retiraram a licença à agência.

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“Após uma investigação do departamento de Saúde do Estado de Nova Iorque, emiti uma ordem de suspensão imediata para a agência funerária Andrew T. Cleckley, em Brooklyn, cujas ações foram terríveis, desrespeitosas para com as famílias dos mortos e completamente inaceitáveis”, afirmou então, em comunicado, o comissário de Saúde, Howard Zucker.“Uma crise não é desculpa para o tipo de comportamento que testemunhámos”, acrescentou.

Os EUA são o país com mais mortos – mais de 101 mil – e mais casos de infeção – mais de 1,7 milhões. A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 357 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

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Fonte:DN.PT

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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