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UNTC-CS reage à USV: A dívida dos sindicados suspensos ultrapassa os 2 mil contos

A UNTC-CS acusou esta manhã a União dos Sindicatos de S. Vicente de compactuar com o incumprimento dos deveres dos quatro sindicatos suspensos da organização, reforçando que a decisão foi tomada devido a dívidas acumuladas pelos visados e que ultrapassam os dois mil contos. Montante que, segundo nota enviada à imprensa, tem sufocado a central sindical, que se viu assim obrigada a agir com base nos Estatutos da organização.

Alguns dos sindicatos arrecadam mensalmente, das quotizações dos seus associados, valores que ultrapassam 3.000.000$00, (três milhões de escudos) e, nos termos Estatutários, deveriam pagar à Central 10% do valor arrecadado. Muitos não pagam sequer 2 por cento”, expõe a UNTC-CS. Os suspensos – SICOTUR, STIF, SISCAP e STAPS -, informa a Central Sindical, têm quotas em atraso que vão dos 2 aos 4 anos. A UNTC-CS acrescenta ainda que esses membros, mesmo sabendo que a central vive apenas das quotas, têm vindo a tentar asfixiar a Central desde 2015, “fazendo orelhas moucas aos pedidos insistentes do Dpto. da Administração e Finanças”, (DAF), para regularizarem as suas contas. E mais: diz a UNTC-CS que esses sindicatos negam ainda apresentar as suas contas e orçamentos para evitar que a central cobre os 10% das receitas arrecadadas.

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Desta forma, a UNTC-CS considera “falsos e “completamente distorcidos  da realidade dos factos” os fundamentos apresentados ontem pela USV à comunicação social sobre a suspensão dos sindicatos. Ao mesmo tempo, e de acordo com essa organização, a medida, determinada a 21 de Marco deste ano, não precisava ser publicitada, por se tratar de um assunto interno, tanto assim que foi comunicada apenas aos interessados.

Na mesma nota, a UNTC-CS ainda afirma que a punição aplicada ao SICOTUR, STIF, SISCAP e STAPS não foi da alçada da Secretaria-Geral (SG), mas sim da Comissão Permanente.  Deste modo, a UNTC-CS iliba a SG de qualquer tipo de usurpação de poderes e defende que a entidade agiu de acordo com o Estatuto ao comunicar a decisão aos visados. Em jeito de conclusão, a central sindical avisa que a lei é para ser cumprida por todos.

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Sidneia Newton (Estagiária)

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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