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Olavo Correia assegura recursos financeiros para aumento dos testes laboratoriais e outras despesas de combate à Covid

O ministro Olavo Correia assegurou hoje no Parlamento que o Governo vai alocar os recursos financeiros necessários para permitir o aumento dos testes laboratoriais e assegurar outras despesas relactivas ao combate à propagação do Covid-19 em Cabo Verde. Como admitiu, o objectivo é controlar e não eliminar o vírus que, diga-se, já contaminou quase 70 pessoas principalmente nas ilhas da Boa Vista e de Santiago.

Segundo Correia, o Governo será capaz de mobilizar os recursos financeiros necessários, recorrendo tanto ao Orçamento-Geral do Estado, com a alocação de verbas, como ao endividamento para poder enfrentar a pandemia. “Estamos a intervir nesta guerra em duas batalhas: uma biológica e outro sócio-económica. Depois da emergência biológica virá a emergência económica, seguramente. Temos de encontrar soluções para proteger as empresas com medidas como o acesso ao financiamento, moratórias para empréstimos bancários e pagamento de impostos…”, frisou Olavo Correia numa intervenção hoje no Parlamento sobre a situação da pandemia em Cabo Verde, acrescentando que tem havido uma forte demanda que exige uma melhor capacidade de resposta do Executivo. 

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Em jeito ilustrativo avançou que já foram registados quase 9000 pedidos de suspensão do contrato colectivo de trabalho e que serão autorizados. Destes, o Estado vai cobrir metade do salário de cada um dos trabalhadores. “É importante ressalvar que criamos o conceito do rendimento solidário para abranger 30.000 cabo-verdianos. Já estamos perto dos 10.000 e esperamos atingir os 30.000 até o final do mês. Isto significa que vamos passar a assumir 300.000 contos de despesas mensais.”

Neste momento, segundo Correia, o Estado tem um custo económico e financeiro de 30 milhões de euros mensais. Custos esses ao nível do Orçamento do Estado e com as obrigações decorrentes da pandemia.

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Segundo Correia, ninguém estava preparado para a doença, nem mesmo os países do primeiro mundo como a Itália, Estados Unidos e França, quanto mais um Estado como Cabo Verde. Perante o desconhecido, acrescenta, é natural que haja falhas, mas desde que sejam tomadas medidas de correcção para se proteger a vida humana, o valor mais precioso. 

No combate desencadeado em Cabo Verde, acrescenta, tem havido o envolvimento de resilientes que merecem o reconhecimento, como o pessoal da saúde, os bombeiros, jornalistas, forças de segurança, governantes, agricultores, comerciantes, pescadores, barbeiros…; enfim pessoas que continuam a batalhar para que o país possa vencer a guerra contra a Covid-19.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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