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MpD denuncia: “Jovens instrumentalizados” têm usado nome de Augusto Neves para pedir sacos de cimento na sede de campanha

A candidatura do MpD à CMSV afirmou hoje que tem recebido com frequência jovens que foram “instrumentalizados” para irem pedir sacos de cimento usando o nome de Augusto Neves. Segundo Emanuel Miranda, director da campanha ventoinha, essas pessoas “cruelmente transformadas em recadoras” têm sido esclarecidas que a sede não tem cimento para dar a ninguém e que o MpD não explora a fraqueza alheia para tirar dividendos políticos. “Essa manobra antiga, desavergonhada e desumana e bem conhecida e sabemos a sua origem e seus propósitos. Não cairemos em cilada de tão baixo nível”, exclamou Miranda em conferência de imprensa.

No encontro com jornalistas, esse porta-voz aproveitou para denunciar o “profundo repúdio” da candidatura a um grupo “bem identificado” pela forma “baixa”e “grosseira” que, nas suas palavras, tem estado a usar a capa de organização da sociedade civil para atacar Augusto Neves, principalmente nas redes sociais. “Esse mesmo grupo já barrou a passagem da comitiva do Primeiro-ministro, tentou denegrir o caracter dos deputados de S. Vicente, instiga as pessoas à revolta e à violência”, elenca Miranda, numa clara referencia ao Sokols, mas que mesmo assim negou confirmar aos jornalistas se estava a falar desse movimento cívico. Na sequência frisou que a população mindelense tem maturidade suficiente para distinguir quando se critica e quando se odeia as pessoas e que saberá escolher os dirigentes locais no dia 25 de Outubro.

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Confrontado com a denúncia do movimento “Más Soncent”, segundo a qual foram rasgados os seus cartazes, mas não os do MpD, Miranda frisou que o seu partido tem no terreno uma candidatura responsável e tem vindo a fazer campanha com elevação. Este porta-voz assegurou que o MpD em nenhum momento instigou ninguém a rasgar os outdoors dos adversários políticos e que nunca irá fazer algo de tão baixo nível.

Quanto às críticas da UCID, que acusa o MpD de pressionar e ameaçar as pessoas que não votaram nas autárquicas de 2016 e ainda de adulterar as contas da CMSV, Miranda desafia os democratas-cristãos a seguirem para a Justiça se acham que esses atropelos são verdadeiros. “Há muita desinformação colocada na comunicação social por actores políticos. Devem ir à justiça porque acreditamos nos nossos tribunais”, disse, acrescentando que nenhuma autoridade, neste caso o Tribunal de Contas, comunicou a Câmara gerida por Augusto Neves de supostas irregularidades nos relatórios de conta. E, havendo deficiências, prossegue, serão sanadas.

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Miranda assegura que a candidatura ventoinha continua com força e determinada a conquistar a confiança mais uma vez da maioria dos eleitores mindelenses. Este garante que o balanço dos dez dias de campanha é de confiança num bom resultado nas urnas.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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