Lutz Meyer: “Estamos a ser vítimas de um plano maldoso orquestrado pelo outro sócio, Sr. Kai Brossmann”

Caros leitores,

No uso do meu direito (Artigo n° 19° da Lei n°70/VII/2010, de 16 de Agosto) de resposta vejo-me obrigado a trazer ao vosso conhecimento factos que demonstram que eu e a empresa de que sou sócio, a Marina Mindelo Lda. Estamos a ser vítimas de um plano maldoso orquestrado pelo outro sócio, Senhor Kai Brossmann, para acabar com o capital de honorabilidade e respeitabilidade que eu e esta empresa já conquistamos em Cabo Verde, sem prejuízo de, procurar de forma clara, influenciar a justiça cabo-verdiana, veiculando factos falsos na comunicação social.

O Sr. Kai Brossmann tem recorrido à justiça cabo-verdiana para, por todos os meios, conseguir os seus intentos, mesmo que isso implique a repetição de acções judiciais, com os mesmos factos e pedidos ou ainda instaurar providências cautelares com os mesmos fundamentos e os mesmos pedidos.

Não tendo conseguido os seus intentos, o mesmo lança mãos dos meios mais vis de que se pode esperar de um ser humano, atacando a minha honra e dignidade, procurando a minha morte social, veiculando quer na comunicação social, quer nas redes sociais, de que correm contra mim investigações por crimes de branqueamento de capitais, fraude e abuso sexual de menores, recorrendo a foto-montagem, colocando-me ao lado de menores cabo-verdianos, instrumentalizando os utilizadores das redes sociais e internautas, tocando-lhes no que de mais sensível existe, a protecção das crianças.

Nem a própria empresa de que o mesmo é sócio em 50% do capital social escapa às inverdades difundindo a todos os ventos que a mesma está em situação de falência e que nem sequer consegue liquidar as suas dívidas.

Para os mais incautos, os esclarecimentos que iremos prestar são fundamentais.

Em Novembro de 2014, na sequência de uma providência cautelar não especificada o Sr. Kai Brossmann foi suspenso das funções de gerente por estar sumariamente provado que o mesmo, enquanto gerente da empresa Marina Mindelo, Lda. falsificou facturas, falsificou documentos bancários, criou facturas falsas utilizando uma empresa fantasma para facturar à própria empresa, a Marina Mindelo, Lda., impediu o acessos dos trabalhadores às instalações da própria empresa, pelo que não puderam trabalhar, dificultou a realização de obras de extensão e reconstrução do edifício do cais da marina, projecto que já tinha sido aprovado pelo Instituto Marítimo e Portuário, e uma mais-valia para a empresa, impediu-me o acesso às contas da Marina Mindelo, Lda., ocupou as instalações da Marina Mindelo, Lda. em benefício da sua própria empresa, a BOATCV, Meio do Atlântico Lda., sem pagar qualquer contrapartida, mas consumindo água e electricidade às custas da Marina Mindelo, Lda. que mesmo sem que esse pagasse, a empresa era obrigada a assumir estes custos; Todos estes factos foram fundamento de uma queixa crime interposta na Procuradoria da República da Comarca de S. Vivente.

E como se não bastasse, o mesmo continua com as suas investidas contra mim e contra a própria empresa.

Vem veiculando que a empresa está em falência quando, por um lado, não existe qualquer processo de insolvência a correr os seus trâmites nos Tribunais e por outro a empresa vem apresentando resultados líquidos positivos bastantes satisfatórios; e os lucros só não são distribuídos porque não obstante as presenças do Sr. Kai Brossmann nas assembleias gerais da empresa o mesmo vota sempre contra a aprovação das contas. O que o Sr. Kai Brossmann pretende é através desta notícia atingir a credibilidade da empresa junto aos fornecedores e com isso colocar a empresa em situação financeira difícil. O que o Sr. Kai Brossmann pretende é destruir a empresa, para depois fazer vincar a sua própria empresa a BOATCV, Meio do Atlântico Lda., que não só vem ocupando os espaços da marina como vem utilizando berços da marina, em clara concorrência à empresa de que o mesmo é sócio em 50%. Prática que aliás é proibida por lei.

O Sr. Kai Brossmann tem apresentado queixas contra a minha pessoa, acusando-me de desvio de dinheiro. Acontece que, os mentores do Projecto Marina Mindelo e que financiaram a empresa inicialmente, foram eu e a minha esposa. A título de devolução dos empréstimo feitos por mim e pela minha esposa à empresa, o Sr. KB utilizando o password da internet banking de uma conta da sociedade transferiu dinheiro para a minha conta pessoal. Posteriormente e de forma desonesta, quando foi suspenso das funções de gerente, apresentou queixa na Procuradoria da República acusando-me de ter desviado dinheiro da empresa. Estes factos estão provados.

Como se não bastasse, demonstrando a pessoa que é, vem agora acusar-me de abuso sexual de menores. Todos os que me conhecem sabem que jamais seria capaz de cometer um crime tão hediondo.

Todos os que me conhecem sabem que sou empresário, escolhi Cabo Verde para investir o meu capital e Know How e pauto a minha vida por princípios de honestidade, rectidão e respeito pela vida, integridade de todos e respeito pelas instituições.

Nestes últimos dias tenho recebido mensagens de amigos cabo-verdianos e de toda a parte do mundo, indignados com as afirmações deste senhor e prestando uma calorosa solidariedade.

É neste contexto que já preparei para dar entrada na Procuradoria da República de Cabo Verde de uma queixa crime contra o Sr. Kai Brossmann por crime de calúnia contra a minha pessoa e contra a empresa que represento, pois enquanto cidadão cumpre-me o dever de reagir a este tipo de acto, solicitando e esperando que a justiça cumpra o seu dever de fazer seguir o processo e exigir do mesmo a reparação do dano que já causou, para que não seja prática nesta sociedade e outros cidadãos merecedores de respeito não venham tal como eu, a ser vítima de inverdades.

Lutz Meyer-Scheel

Socio-Gerente Marina Mindelo Lda