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Trabalhadores da Frescomar marcam manifestação para amanhã com apoio do Siacsa

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O Siacsa, sindicato representativo de trabalhadores da Frescomar, agendou uma manifestação para amanhã à porta desta empresa de conserva de peixe, no Lazareto. O motivo, conforme apurou este website, é exigir melhores condições de trabalho e protestar contra a política de despedimento levada a cabo por essa unidade industrial. Segundo o jurista deste sindicato, a empresa anda a colocar em causa a dignidade e o respeito pelos seus trabalhadores, quando estes dão o seu esforço para assegurar a produtividade da fábrica.

O Sindicato de Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Serviços, Florestas, Serviços Marítimos e Portuários critica ainda as decisões da empresa quando, por exemplo, os trabalhadores precisam ausentar-se da fábrica, nomeadamente por razões de saúde.  “Há casos em que, para os trabalhadores sairem e irem ao hospital, têm que ter a devida autorização dos chefes, mesmo com uma autorização passada pela enfermaria. Caso alguém se sentir mal, se não tiver nenhuma das assinaturas dos responsáveis pela empresa, esta pessoa não sai até o momento em que acabar o expediente”, expõe Jorge Duarte, jurista do referido sindicato.

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Este jurista mostra-se ainda inconformado com a pressão que, diz, a empresa sujeita os funcionários quando faltam e a forma como processa os despedimentos. Como explica, a lei pede que o trabalhador seja avisado com pelo menos 10 dias de antecedência, em caso rescisão de contrato, mas que, na Frescomar, são avisados no próprio dia.

Estas situações, segundo Duarte, colocam em causa a dignidade da pessoa que trabalhou e dedicou a vida à empresa. Este frisa que o ambiente laboral chegou a um ponto de ruptura. Desta forma, a manifestação, prevista para o período de tarde de amanhã, tem por objetivo exigir da empresa “a regularização das situações que não contribuem para um ambiente laboral harmonioso e saudável e, ainda, a dignidade e o respeito pelos funcionários”.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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10 Comentários

  1. Evitem esse tipo de constrangimento negociando.
    O sindicato deve encontrar pontes e evitar o extremar.
    Quem perde são os trabalhadores.

  2. Tentem soprar esta fogueira o pouco mais, … por exemplo: Tentar ouvir que já foi despedido. Podem descobrir alguma bomba.

  3. So quem trabalha ou trabalhou na frescomar sabe u que passa la dentro nao existe autoridades a regular essas fabricas pk tem pessoal comprado em todas as intituicoes fazem dos trabalhadores escravos modernos .mas tem que aparece um jornalista de invedtigaçao para fazer um trabalho e por ca fora o que se passa la na frescomar .quem trabalha la n pode ter vida alem da frescomar esta proibido …….

  4. Tem ser investigado a fumo u que se passa na frescomar e outras fabricas da ilha pelas autoridades nao compradas por eles
    Pessoal que trabalha de amanha a noite e produz milhoes para os seus bolsos
    Nao podem ser tratados abaixo de cao sem dignidade nenhuma com escravos criminosos so quem la trabalha sabe u k se passa la dentro ,muitos experimentam nao aguentam um 1 de trab naquele lugar .apatece um jornalista para investigar ???

  5. Só comentários de pessoas maldosas ou k passaram na Frescomar e foram maus trabalhadores.
    Como podem falar de uma empresa que paga de salário inicial 14 mil acima do mínimo nacional.
    Tem um subsídio de 1000 esc turno da manhã e 1500 esc.turno da noite para quem não tem falta.
    Da um subsídio de produção que pode ir a 8.400 esc. mês.
    Da um transporte gratuito de e para fábrica, e recolhendo na ida do 1 turno quase na porta de casa .No segundo turno á hora de saída são deixados quase á porta da casa.
    Perguntem a Transcor o quando esse serviço prestado á Frescomar lhes é mega importante.
    Da clínica privada Medicentro para consulta de todos os trabalhadores e consulta de pediatria gratuito para os filhos dos mesmos
    Pagamento garantido todos os meses, empréstimos cedidos a qualquer trabalhador e em valores elevados.
    Tudo isso tem como resposta uma grande franja de maus trabalhadores e que tem um sindicato irresponsável o Siacsa á lhes comandar.
    Digam -me qual á empresa que aguenta com uma média de 140 faltas diária só na parte produtiva que são as mulheres e digam -me o que o sindicato têm feito para minimizar isto….zero.
    Cabo Verde precisa de empresas deste calibre que da um trabalho digno e ao lo go de todos os dias do ano.
    Agora falta os sindicatos o governo e todas entidades ajudarem as empresas no combate ao absentismo que grasa nas empresas e fábricas deste país e principalmente S.Vicente.
    Os trabalhadores da FRESCOMAR querem e libertinagem (alguns ) e tem um sindicato palerma (siacsa ) os levando ao abismo.
    Peço á todos os trabalhadores responsáveis ( sao a maioria) da frescomar e principalmente as mulheres que são mães e pais de família ao mesmo tempo,que não deixem cair nessa onde de greve ou coisa que pareça proposta pelo sindicato.
    Quem cumpre e não falta o TRABALHO e é produtivo têm o seu ganha pão garantido e uma reforma certa para uma velhice menos sofrida..
    FORA SINDICATOS QUE PROMOVEM A DISCÓRDIA E DESGRAÇA NAS EMPRESAS.
    VIVA OS BONS TRABSLHADORES DESTE PAÍS E DA FRESCOMAR EM PARTICULAR.
    UM BEM HAJA A ESTA EMPRESA QUE É O PÊNDULO DAS EXPORTAÇÕES DESTE PAIS

  6. alguem da frescomar esta a mentir pk uma mulher com infeçao na urina com documento medico foi forçado a trabalhar se um trabalhador estiver doente em casa ela tem k deslocar a frescomar para a infermeira ver na cara da pessoa se ela esta doente entao esta emfermeira so pode ter raio x nos olhos os operarios tem ate medo de ficar doente pk vai ter k trabalhar mesmo doente e com juntificaçao medica mao e preciso ninguem vier falar favor a frescomar pk toda sociadade mindelense ja sabem o mal k os trabalhadores passam dentro daquela fabrica o medo da siacsa tem muita gente a tremer pk a siacsa denucia toda e qualquer abuso ou escravidao moderno k ja tomou conta deste pais. Se alguem vier falar a bem do frescomar ele e um mentiroso de tamanho da frescomar.

  7. os sindicatos so servem para atrapalhar e os trabalhadores nao dao conta que quem fica projudicados sao eles, de facto so que ja nao estao la ha motivos, isto é nao servem para a produçao, so querem ter emprego e receber salario sem trabalhar, a frescomar é uma empresa cumpridora so nao aceita abusos por tem tb compromissos com os seus clientes la fora que precisam ser honrados

  8. A siacsa e unico sindicato real que luta pelos direito dos trabalhadores e a Siacsa nao tem ligaçao com nenhum partido politico e nem governo Sindicato siacsa e serio e respossavel e com competencia em todas as ilhas. Quem deixam de patetaria porque as provas estao la e tudo que esta na nota que o siacsa enviou para frescomar foi extrato das duas assembleias dos trabalhadores da frescomar cujo retrato sao os proprios trabalhadores. Que deixam o siacsa em paz para trabalhar a bem dos trabalhadores.

  9. Se o SIACSA tem como provar o que diz, deve fazê-lo porque as coisas que conta, caso forem verdade, constituem um autêntico abuso do patronato.
    Mas o dilema é porque sabemos onde vivemos e o grosso dos caboverdeanos empregados, desrespeitam o seu próprio trabalho até na barba cara dos clientes e utentes.
    É só entrar nos restaurantes e noutras empresas de outras áreas de actividade ou nos serviços públicos e é uma tristeza.
    Ignorância total.
    Por isso, também é difícil confiar nos trabalhadores.

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