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Poluição na Lajinha: Cheiro a combustível e presença de plásticos no mar

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A praia da Lajinha foi alvo de um acto de poluição ambiental, que se pressupõe esteja relacionado com a actividade de algum dos navios ancorados junto à doca dos estaleiros da Cabnave. Esta manhã, conforme constatou o Mindelinsite, pairava um cheiro a combustível no ar e a água apresentava sinais, embora ligeiros, desse produto. Além disso havia uma quantidade anormal de lixo no mar, composto essencialmente por plástico.

Para o professor Guilherme Mascarenhas, é seguro que houve um derrame de combustível na água, talvez proveniente da limpeza de tanques, e os resíduos transportados pela corrente para a zona usada pelos banhistas. “Confirmo que houve esse derrame porque vi combustível no mar, além de três peixes e um caranguejo mortos. Pode haver mais animais atingidos pela poluição, pelo que vamos investigar melhor”, disse esse ambientalista, que não sabe ainda precisar se o combustível afectou a enseada de coral.

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Guilherme Mascarenhas espera obter algumas respostas esta tarde após um mergulho na enseada, mas vai advertindo que isso depende do nível de concentração desse derivado de petróleo no mar. No entanto, este docente da UniCV, que se tem posicionado como um dos grandes defensores da conservação dessa área marinha – pela riqueza que apresenta – entende que esse facto poderá sempre representar mais um factor de stress para os seres marinhos existentes nessa pequena baía.

Esse derrame, segundo Mascarenhas, foi imediatamente comunicado à Capitania dos Portos de Barlavento. Ele próprio, adianta, telefonou ao Capitão dos Portos, que lhe assegurou que estava a investigar o caso. O Mindelinsite tentou contactar o capitão Aguinaldo Lima por duas vezes, mas tal não foi possível até a publicação desta notícia.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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6 Comentários

  1. ess diario ja t começa t ser mut tendencioso e político demais. JA BSOT T ESTRAGA. como sempre!! nem pa levanda polpa d cadera p ba investiga e po pelo menos um fot se bsot t sirvi… bsot divia estod t kestiona o pq de txa kes barc ancora la frent laginha.. um praia balnear txeu frekuentod… tud cosa agora e ess enseada d coral..

  2. SONCENT É PROPI NICE CA NÓS STRAGA AQUILO QUE DEUS DA SE POVO.
    FISCALIZAÇÃO MAS APERTADO PA QUES BARCO NA CABNAVE.

  3. POVO DE SONENT QUE BAI PA MANIFESTAÇÃO. BSOT PREPARA PA BEM UVI OFENSAS. Es dia li ja ta previsto inauguração tras de inauguração na Soncent e claro momento propicio pa Ulisses e Augusto mostra o que es ta vale insultando o povo que foi a manifestação. Bsot prepara corpo pa leva de pau … e uvid … que qond es ta começa ta fala … ta pensa uvid de cada um tchquer.

  4. Fico sempre impressionada com essas notícias de poluição ambiental na laginha.A laginha é a praia urbana mais requisitada por milhares de pessoas para além de ser o habitat de uma riquíssima biodiversidade.No entanto, acontecem umas barbaridades ali que nem lembra o diabo. Onde é que está o princípio da prevenção? E a parafernália de instituições ligadas ao ambiente e ao mar, o que dizem? Apagão? O costume. Espero que a enseada de corais não tenha sofrido com isso e que passemos a valorizar outras vidas para além da de humanos. O professor Guilherme é o herói dessa biodiversidade marinha e um exemplo de cidadania ambiental.Fiquemos atentos.

  5. Gente, para mim o que apareceu na Laginha ontem, não é novidade. Não é uma situação que aconteceu ontem, não. É situação que existe permanentemente. Só que, nos dias em que o vento sopra na sua direcção habitual, isto é, de Chã de Alecrim para Monte Cara, a situação é imperceptível porque o vento leva tudo para onde nós não vemos. Entretanto, ontem tivemos um tempo incomum, o vento soprou em sentido inverso. Quando é assim, toda a miséria vem ao de cima. Portanto, estejamos preparados porque durante o período das “as àguas” sempre que tivermos a chamada VIRAÇÃO ( brisa que sopra do mar para terra) vai acontecer o mesmo que tivemos ontem na Laginha.

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