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Peixeiras assinalam dia da classe profissional em SV e manifestam preocupação sobre processo de reassentamento do mercado

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A Associação das Peixeiras do Mindelo manifestou ontem a sua “crescente preocupação” com a falta de informação em torno do processo de reassentamento das peixeiras, no contexto do projeto de remodelação do mercado de peixe. Em nota, a APM sublinha que, após meses de espera, continua a não haver clareza sobre os prazos, as condições e os critérios que orientarão este processo. “Esta situação de incerteza afeta diretamente a estabilidade de muitas famílias, tornando urgente uma resposta concreta das autoridades competentes”, frisa a associação.

Como anunciado, as peixeiras vão passar a trabalhar provisoriamente no Quintal das Artes, espaço que deverá ter “todas” as condições higiénicas, saneamento, água potável, equipamentos de conservação do pescado e produção de gelo. O ministro do Mar, a quando da apresentação pública do projecto de remodelação do Mercado de Peixe do Mindelo, no passado mês de fevereiro, salientou que o novo reassentamento será um mercado provisório, mas com todas as condições garantidas. “Não haverá interrupção da venda do pescado,” declarou o governante. 

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O alerta das peixeiras surge no momento em que a classe celebra o 17 de maio, Dia Nacional das Peixeiras, data instituída oficialmente pelo Governo em 2024, a partir de uma proposta da referida associação e de organizações parceiras. Para a APM, o dia simboliza o reconhecimento público de uma profissão essencial para a segurança alimentar, a economia informal e a identidade cultural do país.

O programa inclui um intercâmbio no espaço comunitário de Calhau das comunidades piscatórias da ilha de S. Vicente. Um dos momentos altos é, no entanto, a realização da assembleia electiva da nova direção da APM. Agendada para as 11 horas, a escolha da nova equipa directiva é vista como um momento-chave de renovação e fortalecimento institucional. Para o período da tarde deverá acontecer uma roda de conversa e apresentação da campanha de sensibilização “Korda, Kab Verde! Violénsia maxista ta matá”.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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