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O ovo pode ser uma “bomba” para a saúde se for mal conservado, avisa veterinário

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O veterinário João Santos alerta que o ovo, um produto bastante consumido em Cabo Verde, pode ser uma “bomba” para a saúde dos consumidores se for mal conservado. Segundo o gestor do aviário da Sociave, se esse alimento ficar a ser refrigerado e retirado consecutivamente do frigorífico pode tornar-se perigoso para o consumo humano e provocar problemas gastrointestinais e vómito. 

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“O ovo é um produto poroso, logo um meio de cultura de bactérias. Em primeiro lugar, as nossas mãos estão cheias de bactérias, que podem ser repassadas para a casca do ovo. Por outro lado, se o ovo chega ao mercado refrigerado e depois passa a ser vendido em mercearias, armazenado em sítios quentes, pode ser uma autêntica bomba para a saúde das pessoas”, alerta o veterinário.

Segundo esse técnico, é devido a esse processo de refrigeração, seguida de armazenamento à temperatura natural, ou em locais quentes, que se deve evitar fazer a importação do ovo. O produto, diz, pode ser conservado no frio, mas não é aconselhável ficar a retira-lo e a mete-lo de novo no frigorífico, provocando-lhe um choque térmico. Se o ovo for conservado ao ar livre, diz, deve ficar em local arejado.

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Normalmente, o prazo de validade do ovo comercializado pela Sociave, empresa gerida por João Santos, é de um mês, sem refrigeração.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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