A escola do Agrupamento 7, da zona de Ribeirinha, encontra-se ainda em obras para substituição dos telhados colocados desde 1977 para material ecológico. De acordo com o diretor desta instituição de ensino, as obras não afetam o funcionamento normal do estabelecimento e que são uma prioridade neste momento. “O local onde os trabalhadores se encontram está afastado do espaço onde normalmente as crianças costumam circular. Mesmo durante as aulas quase que não se ouve barulhos vindos das obras”, garante o gestor da escola João José dos Santos.
Contudo, para que as obras fossem realizadas, duas turmas foram transferidas provisoriamente para a escola Juvino Santos, que faz parte do mesmo agrupamento. Os telhados substituídos, de acordo com essa fonte, eram consideradas cancerígenos, por isso só após a visita da ministra da Educação foi possível substituí-los e foi este o “timing” que calhou para os trabalhos.
Com a nova realidade imposta pela pandemia, além de outro portão de acesso, a biblioteca foi transformada numa sala de isolamento, lavatórios de mãos foram instalados no pátio e sinalizações colocados no pavimento que indicam o distanciamento das criança. Além foi destacada uma funcionária para supervisionar o bom uso dos recursos, como água, sabão e álcool e o uso de máscara neste espaço.
Com o objetivo de transformar a escola num ambiente acolhedor e saudável, Emerson Figueiredo avança que “João José dos Santos” será transformada num espaço mais inclusivo e saudável e que haverá a criação de uma área pedagógica, espaço verde, biblioteca do agrupamento 7, será feita a pintura e criados melhores condições de acesso, tendo em foco as crianças com necessidades especiais. Este realça ainda que a referida escola já recebeu a visita da Delegacia de Saúde e neste momento aguarda pela declaração deste departamento para constar que está em plenas condições de funcionamento, nestes tempos em que São Vicente se encontra com 19 casos ativos de Covid-19.
Sidneia Newton
