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Mais de duas toneladas de cocaína encontradas numa praia em França

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Mais de duas toneladas de cocaína foram encontradas nos últimos dias nas praias francesas do Canal da Mancha, Noroeste da França, levantando questões sobre o aumento do tráfico desta droga na Europa, que vem principalmente da América do Sul. No sábado, foram resgatados mais 30 quilos da droga, que podem ter sido atiradas ao mar para evitar a fiscalização ou então caíram de um navio.

Numerosos sacos lacrados de cocaína vem aparecendo nas praias da Normandia, no noroeste da França, desde o dia 26 de fevereiro. Segundo o promotor Philippe Astruc, primeiro foram descobertos 804 kg de entorpecentes e, posteriormente, 1.234 kg na quarta-feira, somando 2.038 toneladas. 

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No sábado, 4 de março, forma encontrados mais 30 quilos da droga, embalada em pacotes fechados, alguns presos a coletes salva-vidas. As bolsas com os pacotes de cocaína podem ter sido atiradas ao mar para evitar a fiscalização ou ter caído de um navio, explicou uma fonte a par do assunto à AFP.

Segundo a agência France-Presse, citada pelo jornal L’essentiel, Philippe Astruc, advertiu a população sobre qualquer tentação de “narcoturismo”. Para além da infração penal da posse de uma grande quantidade de cocaína, salientou também os riscos para a saúde devido ao consumo desta droga.

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Este caso representa pouco mais de 7% das apreensões de cocaína em França em 2022. Segundo o último balanço das autoridades, foram apreendidas 27,7 toneladas de cocaína no ano passado. Ou seja, 5% a mais do que em 2021, um valor multiplicado por cinco em 10 anos.

No dia 19 de fevereiro, funcionários da alfândega do porto de Le Havre, no Noroeste da França, já haviam apreendido 1,9 tonelada de cocaína — uma operação “histórica” segundo o ministro francês de Contas Públicas, Gabriel Attal. O transporte marítimo é a principal porta de entrada da cocaína na França, representando 75,4% das quantidades apreendidas em 2022, ou seja, 16,3 toneladas.

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C/ Agências Internacionais

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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