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Mais 175 baleias massacradas na tradicional “caçada” nas Ilhas Faroé

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E a barbárie voltou a acontecer nas Ilhas Faroé. Quase 200 baleias-piloto foram massacradas nesse território autónomo da Dinamarca, na tradicional caçada a esses animais e que tem revoltado ecologistas a nivel mundial. Desta vez, conforme a imprensa, mataram 175 baleias e provocaram a famosa maré vermelha numa pequena baía.

Esta prática foi gravada por um drone da organização ambientalista Sea Shepherd, que terá sido alvo de um disparo efectuado por um dos membros que participava na “caçada”. A Sea Shepherd estima que mais de 6500 baleias e golfinhos tenham sido cruelmente mortos na última década. Entretanto a chacina desses animais é uma tradição com centenas de anos. Com o auxílio de barcos, as baleias são levadas até a costa e encurraladas, onde são mortas com arpões e lanças, sendo a carne depois armazenada para consumo dos habitantes locais.

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Nas imagens divulgadas nas redes sociais é possível ver o mar do Atlântico Norte em tons de vermelho a banhar a costa de Hvannasund, localidade onde ocorreu esta última matança. De acordo com a Blue Planet Society, organização de conservação do ambiente, esta é já a quarta “grindadráp” deste ano.

A caçada anual das baleias faz parte da cultura deste território autónomo da Dinamarca há centenas de anos e é regulada pelas autoridades locais. Trata-se de uma prática “bárbara” de uma “época passada”, diz a Sea Shepherd Conservation Society, que considera essa caça desnecessária e que deveria ter terminado há um século.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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