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“Homem voador” atravessa Canal da Mancha numa prancha a jato

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Foi na segunda tentativa que Franky Zapata, conhecido como “Soldado voador” conseguiu atravessar o Canal da Mancha no Flyboard, uma prancha a jato criado pelo próprio para viajar pelo ar. Este feito histórico aconteceu hoje, depois de uma tentativa falha no dia 25 de Julho.

O inventor Franky Zapata se destacou pelo espectáculo futurista oferecido aos franceses durante a parada militar das comemorações do Dia do Bastilha. Hoje, acompanhado por três helicópteros, conseguiu fazer esta travessia de 35 quilómetros em apenas 20 minutos.

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Partiu da praia de Sangatte, no norte de França, por volta das 8h15 locais numa prancha equipada com cinco mini turborreatores, com uma autonomia de voo de dez minutos. Pelo caminho, fez um reabastecimento num barco especialmente preparado para o efeito.

A chegada de Zapata a um campo junto ao porto de Dover, na costa inglesa, foi acompanhada em directo pelo canal televisivo BFM TV. O Flyboard seguiu a uma altura de cerca de 15 metros, atingindo uma velocidade de 160 a 170 quilómetros/hora.

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Nos últimos cinco a seis quilómetros simplesmente apreciei a viagem”, disse Zapata à chegada, citado pela agência Reuteurs. E emocionou-se: “Se isto é histórico ou não, não sou eu que vou dizer, o tempo dirá. Fizemos esta máquina há três anos e agora atravessamos o Canal, é de doidos”, acrescentou, antes de romper em lágrimas.

Na primeira tentativa, a 25 de Julho, este inventor francês não conseguiu fazer a travessia. Falhou a aterragem na plataforma montada num barco, onde devia fazer o reabastecimento. Desta vez, o barco e a plataforma tinham maiores dimensões, para facilitar a aterragem.

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Zapata, recorda-se, espantou o mundo com um espectáculo futurista durante a parada militar das comemorações do 14 de Julho. “Soldado voador”, “Duente verde”, “Homem foguete” foram alguns dos nomes que recebeu ao demonstrar as capacidades do Flyboard.

O presidente francês exultou com a demonstração e, nesse dia, a ministra das Forças Armadas, Florence Parly, destacou a importância desta tecnologia. “Não é um gadget porque vai permitir testar utilizações diversas. Por exemplo, uma plataforma logística ou uma plataforma de atque, como se vai ver. O efeito-surpresa é significativo”, pontuou.

C/DN

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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