Pub.
Mundo
Tendência

Greve de argumentistas de Hollywood  pode paralisar  indústria do entretenimento nos EUA

Pub.

A greve de argumentistas de Hollywood, que iniciou ontem terça-feira, pode paralisar a industria do entretenimento nos Estados Unidos. A sua concretização ocorreu após o sindicato do Writers Guild of America (WGA) ter falhado um acordo remuneratório com a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), que representa os estúdios da Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner Bros. Discovery, NBC universal, Paramount e Sony. 

O sindicato, que representa 11500 argumentistas, exige 600 milhões de dólares em aumentos salariais e outros benefícios. A compensação que um membro da equipa recebe sempre que o produto volta a ser transmitido na televisão e que, segundo a organização, tem sido reduzir pelas plataformas de ‘streaming’, acrescenta o referido sindicato.  

Publicidade

O WGA, que reúne o sindicato do Oeste e o do Leste, pede aumentos de 5% e 6%, mais argumentistas para cada produção, um mínimo de 10 semanas de emprego por ano, limites à utilização de Inteligência Artificial na escrita de guiões e renegociação dos pagamentos residuais no ‘streaming’.

O sindicato calculou que este pacote aumenta em 429 milhões de dólares os pagamentos anuais. A contraproposta dos estúdios vale apenas 86 milhões de dólares.

Publicidade

A última greve que o sindicato fez foi em 2007 e durou mais de um mês, resultando num prejuízo de 2,1 mil milhões de dólares para a indústria audiovisual norte-americana e no despedimento de 37 mil profissionais. Desta vez, as previsões apontam novamente para uma crise arrastada. 

C/ Agências

Publicidade

Mostrar mais

Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo