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Dia de Natal em África: Marrocos resgata 57 migrantes, 16 pessoas mortas na Nigéria

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Um navio patrulha da Marinha marroquina resgatou 57 emigrantes de origem subsaariana, que viajavam a bordo de um pequeno barco no oceano Atlântico e que tinha a intenção de chegar às ilhas Canárias. Já na Nigéria, 16 pessoas foram mortas no dia de Natal em um ataque surpresa. 

Relativamente ao resgate dos migrantes, a embarcação foi interceptada perto da cidade de Dakhla, no Saara Ocidental, a cerca de 70 quilómetros da costa, de acordo com um comunicado do Estado-Maior General das Forças Armadas marroquina. Esta informa ainda que, entre os migrantes, encontravam-se quatro mulheres em estado de fadiga “muito avançado”, lê-se na nota, que realça ainda que os resgatados receberam cuidados médicos e foram entregues à Polícia marroquina no porto de Dakhla.

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Na Nigéria, homens armados mataram 16 pessoas numa povoação do centro, indicou um responsável militar. Após o ataque a população revoltou-, segundo um despacho da agência de noticias AFP. O ataque ocorreu na povoação de Mushu, região assolada há vários anos por tensões religiosas e étnicas.

“Dormíamos durante a noite quando, de repente, soaram os disparos. Tivemos medo porque não esperávamos qualquer ataque”, indicou um morador. “As pessoas esconderam-se mas os assaltantes capturaram um grande número dos nossos, alguns foram mortos, outros ficaram feridos”.

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O governador do estado, Caleb Mutfwang, condenou o ataque, que qualificou de “bárbaro, brutal e injustificado”. Agentes das forças de segurança e militares foram enviados para a região para controlar a situação no terreno e evitar distúrbios. “O Governo vai adotar medidas pró-ativas para conter os ataques em curso contra cidadãos inocentes”, anunciou o porta-voz Gyang Berre.

Na Nigéria, as regiões noroeste e centro confrontam-se com ataques frequentes de grupos ‘jihadistas’ e organizações criminais de “bandidos”, que saqueiam as aldeias ou sequestram os moradores.

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C/Agências

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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