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Cerca de uma centena de pessoas na homenagem a Sheron

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Pouco mais de uma centena de pessoas marcharam desde a Praça Estrela, ao cemitério, numa homenagem a Sheron, falecida há uma semana, vitima de câncer. A maioria vestida de branco, familiares e amigos quiseram acompanhar a mãe e os avós da criança, que não sabiam onde a neta tinha sido sepultada. 

Lucilene Delgado manteve-se calma durante todo o percurso, mas chegando na “ultima morada” da filha, caiu em lagrimas. As avos também mostravam-se inconsoláveis ainda com esta perda. Esta homenagem foi ainda acompanhada pela policia nacional.

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Investigação ao caso

Salvador Mascarenhas, que esteve presente nesta homenagem silenciosa, afirmou tê-lo feito por causa das circunstâncias em que a criança faleceu, e por estar solidário à dor da família. Em nome dos Sokols, mostra-se disponível para arranjar condições para que haja uma investigação à esta morte.

“Vim mostrar a minha indignação acerca do que aconteceu e que tem que ser devidamente esclarecido. Os cidadãos e os familiares exigem um inquérito rigoroso para clarificar os factos e para que possamos evitar que novas situações desta natureza se repitam”, afirmou Mascarenhas.

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De acordo com o líder do movimento Sokols, é importante perceber o que aconteceu para evitar que, “como ocorreu em muitos outros inquéritos”, nunca se chegue a um conclusão, ou que o esclarecimento fique aquém. Assegura ter contacto de diversos profissionais, inclusive de médicos, dentro e fora do país ,que podem entrar nesta investigação para ajudar a família a perceber o que aconteceu com a criança de 4 anos.

Este deixou claro que o Sokols não pretende se promover à custa desta “desgraça” mas, como “altifalante do povo” e mantendo-se vigilante às situações sociais, tinha que tomar as dores da família. “Não estamos a tirar nenhum dividendo com isso, tanto é que não somos nenhum partido político e não estamos a nos candidatar a nada”, acrescenta.

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O avô, que aguarda a decisão da família se querem avançar para um esclarecimento mais profundo deste caso, disse concorda com a investigação. “Se fosse por mim avançaríamos o mais longe possível com a investigação”, assegura.

Adilson Delgado afirma que desde que a neta faleceu, houve muita desinformações acerca do caso. Relata indignado que, ao contrário do que se quer fazer crer, a família não ficou a par da condição da criança logo que esta foi diagnosticada com câncer, mas sim dois dias antes do seu falecimento, quando lhes foram tiradas as esperanças.

Ao mesmo tempo acrescenta que desde que Sheron foi diagnosticada com a enfermidade que a levou à morte, que o hospital de tudo fez pela sua saúde.

Sidneia Newton (Estagiária)

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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Um Comentário

  1. se’ este caso demostra que o sistema de saude -para a não elite- tem que ser actualizado e’ pq o parceiro esta com muita carga de responsabilidade e e’ provável se repita a situação . CV tem que forma especialistas nacionais tem que dar saltos a seus recursos humanos , tem que incorporar o máximo de especialidades como da oncologia ,etc. e incrementar o numero de seus especialistas pois a povoação cresceu e pq três cabeças pensam mais q uma e os casos colegiados tem mas possibilidade de êxito .Agora pergunto pq enviaram a Biopsia a Portugal ,se esta ilha SV tem 3 especialistas desta área ?
    Um abraço a Mascarenha pela solidariedade e seu preocupação pq as coisas melhorem

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