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Cerca de 100 pessoas presas em vigílias após morte de Navalny

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Cerca de 100 pessoas foram detidas na Rússia por participarem de vigílias e comícios após a morte do líder da oposição russa Alexei Navalny, segundo o OVD-Info, um grupo de direitos humanos que monitora a repressão russa. Houve prisões em todo o país, incluindo em Murmansk, Moscou, Rostov-on-Don, Nizhny Novgorod e São Petersburgo.

De acordo com o OVD-Info, nas muitas vigílias em todo o país, as pessoas prestaram homenagem a Navalny, inclusive depositando flores e carregando cartazes, mostram vídeos nas redes sociais e em agências de notícias. A polícia também pôde ser vista levando alguns participantes até vans das forças de segurança. A mesma fonte relata que alguns detidos já foram libertados. 

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O gabinete do procurador em Moscovo alertou, antecipadamente, os russos que as manifestações na capital não foram autorizadas e que os participantes poderiam ser colocados sob prisão administrativa.“Chamamos a atenção para o fato de este evento de massa não ter sido coordenado com o poder Executivo da cidade nos termos da lei”, sublinhou.

Os manifestantes também se reuniram em frente às embaixadas russas em capitais europeias depois da divulgação da notícia que Alexei Navalny, principal opositor de Putin, que estava preso, havia morrido.

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Em Berlim, apoiadores de Navalny agitavam cartazes com frases como “Putin é um assassino” e “Putin para Haia” (o Tribunal Penal Internacional). Em Paris, os manifestantes seguravam cartazes onde se lia “Putin assassino”. Já do lado de fora da embaixada russa em Londres, foram depositadas flores em homenagem ao crítico ferrenho do Kremlin.

C/Agências

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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