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Governo vai isentar de impostos produção e importação de materiais, dispositivos médicos e EPI’s

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O Governo vai submete esta terça-feira ao Parlamento um regime excepcional e temporário de concessão de incentivos fiscais para a produção e importação, mas também para o acesso aos dispositivos médicos e os equipamentos de protecção individual, segundo informações avançadas pelo Ministro das Finanças hoje em conferencia de imprensa, que justifica estas iniciativa com o contexto de pandemia que o país e o mundo estão a enfrentar. 

Com a retoma da vida social programada, faseada, alterada e parcial, o Governo entendeu tomar um conjunto de incentivos estatais, que passam por facilitar a criação de capacidades no país para a produção dos produtos necessários para dar resposta a esta epidemia, a importação de equipamentos e materiais não produzidos. Ainda para os produzidos em valores e quantidades manifestamente insuficientes por forma a facilitar o acesso aos cidadãos a estes bens que são fundamentais para que todos possam se proteger em relação a esta epidemia. 

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“Pensamos, neste contexto, incluir as matérias-primas, os dispositivos médicos, os equipamentos medico-hospitalar, incluindo ventiladores, vestuário e equipamentos de protecção, bem como equipamentos de diagnostico e as materiais-primas necessárias para a produção destes materiais e equipamentos de protecção individual”, indicou o vice PM.

Correia aproveitou a oportunidade para sinalizar ainda um conjunto de bens que considera serem fundamentais para que os cabo-verdianos possam se proteger, nomeadamente as mascaras cirúrgicas, máscaras com viseiras integradas e ainda mascaras comunitárias ou ‘made im Cabo Verde’, álcool etílico, gel desinfectante cutâneo e de base alcoólica. 

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Todos estes bens, de acordo com este governante, vão ser isentados quer dos direitos de importação, como também do IVA na importação e da taxa ecológica. Na sua transmissão, ou seja na sua compra nas farmácias e instituições certificadas, os cidadãos também serão isentadas deste imposto. “Será uma medida excepciona e temporaria. Mas o tempo não está explicito na proposta de lei. Mas, em função da avaliação do contexto da epidemia, o Estado, através do Parlamento, poderá decidir pela interrupção da medida.”

Até lá, esta medida é tida como fundamental para reduzir os custos do acesso à esses bens e aos dispositivos de protecção individual para que se possa enfrentar esta pandemia com menor risco e sofrimento possível. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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