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Empresas actualizam preços dos blocos para construção civil e repassam custo do transporte para obras aos clientes

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Os preços dos blocos para construção civil serão actualizados e uniformizados no mercado de S. Vicente a partir de 1 de novembro e o custo do transporte dos produtos para as obras, antes assumido pelas empresas, serão agora repassados para o cliente. Estas duas medidas foram tomadas pela recém-criada Associação dos Produtores de Blocos de São Vicente, que engloba 13 empresas desse sector, devido ao aumento nos preços do cimento, redes, combustíveis e transporte.

O empresário João do Rosário explica que os produtores costumavam aplicar preços diferentes, mas, com a criação da associação no dia 19 de outubro, decidiram uniformizar a tabela de venda e padronizar o fabrico dos diferentes tipos de blocos, nomeadamente ao nível das fórmulas. “Quando vamos comprar combustível, as empresas aplicam a mesma tabela, a mesma coisa acontece nos transportes públicos… Porque não uniformizarmos também a venda deste produto tão importante para o sector da construção civil que é o bloco?!”, questiona essa fonte, acentuando que o mercado e as empresas serão beneficiados com o nascimento da associação. Em jeito de exemplo, adianta que as empresas podem passar a fazer compras conjuntas de matéria-prima e programar formações técnicas para os seus funcionários.

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Antes, consoante a quantidade de blocos comprados, as empresas ofereciam ao cliente o transporte dos produtos para a obra. Porém, vão deixar de assumir esse encargo. Segundo o presidente da referida associação, a medida foi tomada tendo em conta as exigências da facturação – que não pode misturar produção com transporte – e porque os camiões estão proibidos de carregar ajudantes nas caixas, ainda mais em cima dos blocos.

“Por razões de segurança, a PN impede o transporte de trabalhadores nas caixas em determinadas condições. Isto significa que uma empresa teria que recorrer a duas viaturas, uma para os blocos e outra para os ajudantes de descarga. Foi decidido, deste modo, que a encomenda é colocada na obra do comprador e este providencia a descarga dos blocos”, esclarece esse empresário. Caso queira, o comprador pode levar a sua própria viatura para carregar os blocos ou solicitar o serviço de transporte à empresa produtora de blocos.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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