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Economia

Andy Andrade assume novo CA da Cabo Verde Fast Ferry

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O fundador e promotor da Cabo Verde Fast Ferry (CVFF), Andy Andrade, é o novo Presidente do Conselho de Administração da companhia. Este empresário foi eleito por unanimidade pelos accionistas na ultima assembleia geral extraordinária. Integra ainda esta gestão o Capitão de Operações, João Nicolau Monteiro e Aniceto Soares, no sector financeiro, naquilo que se espera ser uma nova fase de modernização e consolidação da empresa.

Neste sentido, a nova gestão pretende apresentar, nos próximos dias, um conjunto de reformas e melhorias operacionais, com foco no atendimento aos clientes e reforço da confiança e imagem da empresa. Pretende igualmente definir um posicionamento como parceiro sólido na integração social e económica de todas as ilhas, explica o presidente eleito.

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Refira-se que Andy Andrade já deu a conhecer, aos funcionários, a sua determinação em fazer face aos novos desafios que se impõem, em particular a concessão dos transportes marítimos. Demostra, para isso, “total confiança” na capacidade da nova administração, funcionários e colaboradores, na construção de um futuro risonho para a empresa, que pretende continuar a construir e liderar a ligação marítima entre as ilhas do arquipélago, condição “sine qua non” para a unificação da economia e do próprio mercado.

Nós podemos competir de maneira eficaz num mercado, que esperamos, com regras iguais para todos. Hoje temos três navios em operação – Praia d´Aguada, Kriola e Liberdadi – no país e estamos melhor posicionados para garantir ligações regulares entre as nossas ilhas”, sublinha.

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Andy Andrade foi o primeiro Presidente do Conselho de Administração da história da Cabo Verde Fast Ferry. Retorna agora a essa condição em posição muito mais fortalecida enquanto accionista maioritário entre os “stakeholders” privados. Os accionistas privados passam a deter a maioria das ações (51%) sobre o capital público (45% do Governo e 4% das autarquias).

Natalina Andrade (Estagiária)

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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2 Comentários

  1. Governo pensa que descalçou a bota da CVFF. Só que a companhia, descapitalizada, inadequada aos mares de Cabo Verde, com custos de exploração incomportáveis, não tem como sobreviver, ainda mais com a concorrência da futura concessionária. Mas, enquanto conseguir sobreviver, vai dividir o mercado, que é reduzido, com os actuais operadores, e com a concessionária, o que implica que o Estado vai ter que pagar montantes de subsídios muito mais elevados à concessionária. Mas a CVFF, enquanto não repuser os capitais próprios no nível mínimo exigido pelo Código das Empresas Comerciais, corre o risco de, a qualquer momento, ser pedida a sua dissolução, por qualquer credor, nos termos do mesmo código.
    Quem passa a deter a maioria do capital da empresa (accionista maioritário) é “shareholder” e não “stakehoder” .

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