O xadrez cabo-verdiano marcou mais uma etapa da sua história com a primeira vitória numa prova internacional pela seleção feminina, neste caso na 44ª Olimpíada de Chennai, que decorre na Índia de 28 de Julho a 10 de Agosto. Conforme a federação da modalidade, a equipa composta por Divânia Spínola, Katlene Martins, Juliana Monteio e Jacira Almeida derrotou em quatro mesas, pela margem máxima (4/0) as suas adversárias da Serra Leoa.
Este feito foi enaltecido pela FCX, que decidiu apostar numa equipa feminina com uma média de idade de 15 anos. Como enfatiza, esta aposta acontece num ano em que a federação cabo-verdiana e a FIDE – entidade internacional – decidiram eleger 2022 como ano das mulheres nesse desporto. Hoje, estas jovens vão defrontar Hong-Kong “bem mais animadas” segundo a FCX.
Se há quatro anos atrás, em Batumi (Geórgia), recebemos o nosso baptismo internacional absoluto ao participarmos, pela primeira vez, na maior competição do mundo de xadrez para equipas nacionais, este ano colocámos a fasquia um pouco mais alta e, no ano em que nós e a FIDE (federação internacional xadrez) elegemos como o ano feminino decidimos tudo fazer para ter uma equipa a competir na secção feminina”, enquadra a federação nacional, enfatizando que, por ser a estreia, o objectivo é pontuar.
Na Olimpíada de Chennai, Cabo Verde está a competir com a formação feminina e com uma equipa Open. Se no capítulo feminino, a meta é modesta, no Open a seleção nacional pretende ficar entre os três primeiros classificados da zona africana.
Liderada pelo presidente da FCX, a comitiva cabo-verdiana é composta por 12, sendo 5 jogadores da equipa Open, 5 femininas e 2 capitães.