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Cabo Verde volta a apostar em ataques sem guarda-redes e perde com Islândia por 10 golos

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 Cabo Verde perdeu o “embate dos ilhéus” frente à formação da Islândia pela margem de 10 golos, na primeira partida da fase Main Round do campeonato mundial de andebol. Dedé foi distinguido como o homem do jogo, pela eficácia demonstrado principalmente na linha ofensiva dos “tubarões-azuis”.

No entanto, o treinador sérvio Ljubomir Obradovic voltou a insistir no sistema de ataque com sete jogadores, sem o guarda-redes na baliza, e o resultado foi penoso. Aliás, essa táctica começa a indignar os adeptos cabo-verdianos, que não entendem a sua aplicação em todas as partidas. Se no jogo com o Brasil, a equipa verde e amarela foi incapaz de concretizar quase uma dezena de oportunidades, no caso da Islândia a história foi bem diferente.

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A equipa adversária agradeceu cada erro nos passes e eliminou várias vezes os golos de Cabo Verde com saídas rápidas do jogo do meio-campo e remates directos para a baliza deserta. E a cada golo era visível a satisfação no rosto dos islandeses. Porém, nada disso demoveu Abradovic de conter essa estratégia, que, diga-se, não surtiu também o efeito desejado na final da CAN contra o Egipto.

A Islândia era favorita no jogo, mas Cabo Verde conseguiu evitar a dilatação da diferença de golos na primeira parte. Foi para o intervalo a perder por cinco bolas e chegou a diminuir a distância para 3 tentos no primeiro período.

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Já na segunda parte, quando Cabo Verde deveria meter o pé no acelerador, o esforço dos jogadores foi contrariado pelo sistema ofensivo. Se é verdade que os tubarões-azuis conseguiram concretizar alguns ataques, não deixa de ser menos verdade que sofreram um número considerável de golos “fáceis” por conta dessa aposta (o jornal não pode precisar a quantidade de golos marcados e sofridos). E não é de se estranhar que a Islândia estivesse preparada para essa táctica, que já se tornou marca de jogo da equipa nacional.

Cabo Verde volta a descansar hoje para defrontar Portugal amanhã, sexta-feira, no primeiro jogo entre as duas seleções no campeonato mundial.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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