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Atletas e treinadores fazem manifestação para exigir término da obra no campo relvado de Chã d’Alecrim

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Jogadores, treinadores e associações desportivas fizeram ontem à tarde uma manifestação para exigir da Câmara de S. Vicente o término dos trabalhos em curso no campo relvado de Chã de Alecrim. Segundo o treinador Ari Lopes, os trabalhos progridem a passo de tartaruga, com consequências no calendário de treino das equipas que utilizam o espaço. “Começaram os trabalhos algum tempo depois que a parede ruiu. E, da forma como as coisas vão, só posso dizer que estão a gozar com a nossa cara. Foi dito que o campo estaria pronto em poucos dias, mas está a olhos vistos que isso não irá acontecer tão rápido”, comenta Ari Lopes.

Este técnico do escalão juvenil explica que as equipas têm estado a treinar em cerca de um quarto do rectângulo de jogo, com risco de acidente para os atletas devido aos materiais de construção. “E temos de levar em consideração que são crianças e adolescentes. Além disso, como o campo está aberto, deparamo-nos com a presença de cães, quando não são crianças que resolvem andar de bicicleta dentro do campo”, acrescenta o técnico do clube Asas do Norte.

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Ari Lopes relembra que as equipas ficaram muito tempo paradas devido a pandemia, pelo que já é hora de disporem de condições para a retoma. Este porta-voz acrescenta que a própria relva sintética precisa ser mudada, devido ao desgaste sofrido. Da forma como está, acrescenta, torna-se um risco para a integridade física dos jogadores. “Os desportistas de Chã de Alecrim andam a ser muito prejudicados. Veja o caso deste campo e da construção do polidesportivo da Zona Norte que dura há pelo menos dez anos”, critica.

Segundo o técnico, já colocou essas preocupações à vereadora do pelouro do Desporto, mas ficou a saber que há falta de verba para a substituição do relvado.

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Abordado pelo Mindelinsite, o pedreiro Alexandre dos Reis mostrou-se indignado com o comportamento de pessoas, que, diz, tiram conclusões sem estarem ao corrente da realidade. O responsável da obra rebate que o trabalho vai andando consoante a matéria-prima disponibilizada. “Se não temos materiais como vamos trabalhar?”, pergunta.

Neste momento, segundo Alexandre Reis, a obra está sendo executada por oito trabalhadores, visto que dois estão de férias. Este explica que já levantaram a parede que ruiu no lado norte do campo e agora estão a construir outra parede no lado sul. Este muro terá dois metros de altura e não sabe precisar quando estará pronta.  

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Este jornal tentou falar ontem com a vereadora responsável pelo Desporto e Juventude, mas Silmara Sousa assegurou que efectuaria um contacto com o Mindelinsite assim que terminasse uma reunião, o que não aconteceu até a publicação desta notícia.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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