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PAICV preocupado com a retirada de voos diretos Praia – Lisboa: “As viagens vão ficar mais complicadas”

A Comissão Política Regional de Santiago Sul do PAICV anunciou hoje o seu descontentamento com a retirada dos voos internacionais Praia – Lisboa pela CV Airlines, transportadora aérea de bandeira nacional. Alegam que esta situação irá implicar mais custos e outros transtornos para os passageiros da ilha de Santiago.

Esta decisão, semelhante com aquela que a empresa aplicou a São Vicente, levou o PAICV na cidade da Praia a elencar uma série de transtornos que irão aparecer devido a medida, que, alega o partido, “não serve” para Santiago, a ilha com “maior peso demográfico e económico do país”.

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O custo das passagens aéreas é um dos obstáculos que irão encontrar, porque agora os passageiros com destino a Lisboa terão que comprar bilhetes Praia-Sal-Lisboa.  “As viagens vão ficar mais complicadas, com aumento de transtornos e inconvenientes associados a horas de espera, pernoita e transbordo de cargas”, acrescenta a nota publicada pelo presidente da comissão do partido da estrela negra, Carlos Tavares.

A nota antevê prejuízos como dificuldades nas exportações, no turismo e implicações na competitividade regional, “pois é sabido que no plano de negócios chegar mais depressa e com preço competitivo é factor de sucesso”. Desta forma, esse membro do PAICV – oposição – considera que se trata de um “retrocesso” de décadas no que diz respeito às condições do transporte aéreo nesta região e de se estar perante “uma machadada no processo de desenvolvimento de Santiago, num caminho de desconstrução de Santiago, que vem sendo operado por esta maioria”. A comissão política pede desta forma a intervenção do Governo, para que corrija esta medida.

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Recorda-se que na altura em que a CV Airlines retirou os voos internacionais diretos de e para São Vicente, o Governo anunciou que não interfere nas decisões de gestão da empresa.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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