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Jorge Barreto admite que contacto com o Covid-19 pode criar imunidade na população

O infectologista Jorge Barreto admitiu ontem que, se o Covid-19 não trouxer consequências graves, é benéfico o contacto das pessoas com o coronavírus. Como realça o Director do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças, desta forma o organismo poderá produzir anti-corpos e ganhar imunidade à doença. “Quanto mais pessoas tiverem anti-corpos, maior será a imunidade e podemos dizer que a população passará a estar protegida”, explicou Barreto durante a habitual conferência de imprensa diária na cidade da Praia, adiantando que, enquanto isso não acontecer, vão continuar a surgir contaminados de Covid-19.

Jorge Barreto fez esta consideração num dia em que foram anunciados mais 34 casos novos, sendo 30 em Santiago e 4 na ilha do Sal. A estatística das análises laboratoriais de ontem indicou um aumento exponencial de pessoas infectadas no concelho da Praia, com mais 29 casos, contrariando a tendência estacionária que se vinha registando nas últimas semanas.

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Para Jorge Barreto, este facto estará relacionado com a intensificação dos testes rápidos e o aumento da capacidade de resposta do laboratório de virologia. Tudo isso associado ao trabalho de identificação de contactos de contaminados.

O quadro epidemiológico mostra que Cabo Verde já atingiu 536 casos de Covid-19 desde o passado mês de Março, sendo 468 na ilha de Santiago, 56 na Boa Vista, 4 em S. Vicente e 8 no Sal. Há 5 óbitos a lamentar e 289 doentes internados.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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3 Comentários

  1. Os q lideram estudos /ensaios ainda não sabem se pode lograr-se a imunidade de rebanho (como os animais) e p quanto tempo e’ efectiva . Tb ,não entendo como ele se aderiu a suspensão da hidroxicloroquina pela OMS ,sem pedir explicações cientificas ,ate’ pq no artigo The lancet ” reconhecem q não tem provas em contra como acuse de mortalidade dela ……. a século que este medicamento se administra contra o Paludismo ……e a elevadas doses com efeito acumulativo nas enfermidades auto-imunes crônicas .Nos, países sem recursos financeiros temos q fazer uso dos recursos humanos pensantes como fizeram os colegas britânicos .

  2. Infelizmente, os responsáveis continuam a dizer coisas que são “poeira ao vento”, desejos como se fossem coisas provadas. Quando os pesquisadores internacionais ainda não sabem se haverá uma imunidade duradoira, alguém em Cabo Verde (centro do mundo e da sapiência!) descobre que “quantas mais pessoas tiverem o Covid maior será a imunidade. Só para animar as claques! Essa desonestidade intelectual das conferências de imprensa, para fazer parecer que tudo vai bem, é insuportável. Mas parece ser aquilo que cai bem em muitos. Enganem-nos, que nós gostamos!

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