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Administrativa aplaude missão do CCV a S. Vicente e diz que boa parte das pessoas não precisava estar na fila

Técnica administrativa aplaude missão do Centro Comum de Vistos a S. Vicente e diz que boa parte das pessoas não precisava estar na fila para o atendimento na sala da Assembleia Municipal. Explica que a missão visa analisar pedidos para estadias de curta duração, e não para quem precisa de visto de residência, que abrange contrato de trabalho, à procura de emprego, reagrupamento familiar e estudo.

O anúncio do agendamento de pedidos de vistos Shengen na cidade do Mindelo provocou um congestionamento no quarteirão à volta da Assembleia Municipal de S. Vicente, porém boa parte das pessoas não precisava fazer esse sacrifício, segundo uma administrativa que conhece a fundo os procedimentos. Esta fonte, que preferiu falar sob anonimato, esclarece que esse agendamento do Centro Comum de Vistos abarca apenas estadia de curta duração – para férias, turismo e negócios – e exclui quem queira obter, por exemplo, visto de trabalho, de reagrupamento familiar e para estudo. Logo, para ela, era escusado estas pessoas irem para a fila.

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“Os vistos de residência, de contrato de trabalho, procura de emprego, estudo e de reagrupamento familiar são tratados a partir de uma marcação online na plataforma gerida pela empresa VFS Global, que, por sua vez, trabalha directamente com a Embaixada. Depois, a ponte é estabelecida entre essa empresa e quem solicita o visto para entrega do passaporte”, explica.

Neste sentido, diz, o mais certo é que as pessoas deste grupo sejam atendidas, mas informadas que o seu caso é tratado noutra instância. No entanto, esta técnica administrativa não estranha a presença dessas pessoas na extensa fila que se formou na rua e transversais da Assembleia Municipal. Para ela isto deve-se fundamentalmente a falta de informação e também porque há quem confunda a Embaixada e o CCV.

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Esta fonte esclarece que os vistos de curta duração vão até 90 dias e são tratados pelo CCV, já os de residência abrangem mais de três meses e passam para a alçada da Embaixada de Portugal, com inscrição online via VFS Global.

Apesar do caos provocado na baixa da cidade do Mindelo, a referida técnica aplaude a medida tomada pelo novo Embaixador de Portugal em Cabo Verde de promover a missão do CCV com marcação directa. Pelas informações que dispõe, está progaramada uma nova sessão já para o mês de julho. Essa prática, diz, irá tendencialmente normalizar esse procedimento. Além disso, prossegue, esta será uma forma de contrariar esquemas ilegais estabelecidos em torno dos pedidos de visto. Enfatiza que há pessoas que cobram quantias avultadas para marcarem um pedido de visto, procedimento que, diz, é manifestamente ilegal.

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“Devemos agradecer esta medida e não tentar atira-la a baixo, sem estarmos por dentro de certas coisas. Para mim, o actual Embaixador está a tomar iniciativas que deveriam já estar em prática. Basta lembrarmos que o Acordo de Facilitação de Vistos entrou em vigor há muito tempo, mas quase nada foi posta em prática”, comenta a nossa fonte, que enaltece também a abertura de um balcão na Cidade da Praia para o atendimento de pessoas consideradas viajantes frequentes e que tenham múltiplas entradas na Europa.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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