Pub.
Desporto
Tendência

ONAD assegura que funcionários estavam identificados e nega acusações de “tortura psicológica” a atletas do Seven Stars

Pub.

A ONAD negou que a recusa das atletas do Seven Stars de se submeterem a análises anti-dopagem tenha a ver com ausência de identificação dos agentes de controlo. Em nota, a Organização Nacional Antidopagem assegurou que os seus agentes estavam devidamente identificados com coletes e polos da ONAD-CV e dois deles tinham com o crachá de identiticação.

A organização afirma que foram 4 as jogadoras da equipa de andebol feminino do Seven visadas no processo anti-dopagem e não apenas a internacional Rosângela Ferreira. Por isso, diz, não percebe a acusação de perseguição a esta jogadora. “Tendo em conta que o processo ainda esta a percorrer os seus tramites legais, a ONAD-CV evita entrar em detalhes até ao término do mesmo”, diz a direção em comunicado, ao mesmo tempo que nega as acusações de “tortura psicológica” referida pela direcao do Seven Stars sobre as quatro atletas. “Pela sua gravidade, falsidade e má-fé, a ONAD reserva-se no direito de recusar ultrapassar os limites da ética, da moral e da decência. Por isso essas acusações ficam com quem as proferiu”, contesta a ONAD, acrescentando, no entanto, que elas dizem muito da pessoa que as proferiu.

Publicidade

A organização lembra que o regime jurídico da luta contra a dopagem foi aprovado em 2020, três anos após a criação da ONAD, e estabelece que os desportistas devem conhecer as violações às normas do doping e que a evasão à recolha de amostras é uma delas. A ONAD enfatiza que já realizou centenas de controlos nestes 5 anos e que entre 21 de junho a 4 de julho deste ano fez 28 testes, sendo 9 em andebol, 6 em atletismo, 1 no boxe e 12 na modalidade de futebol. Acrescenta que já suspendeu vários atletas por violação das normas antidopagem.

A ONAD assegura que tem feito o seu trabalho com responsabilidade, zelo e autonomia e que vai permitir que ninguém coloque isso em causa. Acrescenta ainda que não vai também permitir que aconteça com Cabo Verde o ocorrido recentemente com a Rússia. “Cabo Verde não vai ser sancionado e com isso deixar de participar nos grandes eventos internacionais e acolher este tipo de acontecimentos porque a ONAD deixou de cumprir a Lei e o Código Mundial”, afirma, apelando a todos os agentes desportivos a se engajarem na luta contra a dopagem, em prol de um desporto mais limpo e saudável.

Publicidade

Mostrar mais

Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo