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Aumenta para 20 o número de mortes após consumo de cocaína adulterada na Argentina

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Pelo menos 20 pessoas morreram e 54 foram hospitalizadas em Buenos Aires, Argentina, após uma intoxicação causada por cocaína adulterada. O material da provável contaminação ainda não é conhecido, mas as hipóteses são de que a droga teria sido misturada a veneno contra ratos. Fala-se também em uma substância derivada de opióides. A polícia acredita que a adulteração foi intencional, dentro de um contexto de conflito entre grupos de traficantes.

Uma operação foi realizada ontem na comunidade Porta 8, na cidade de Tres de Febrero, região metropolitana de Buenos Aires, onde a cocaína tinha sido comprada. De acordo com o jornal argentino “Clarín”, dezenas de pessoas foram presas e pacotes com uma substancia similar à que provocou as mortes foi recolhida. 

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Uma nota de 20 pessoas com resquícios da droga também foi encontrada no bolso de uma das pessoas internadas e será analisada. A imprensa relata que que as mortes e hospitalizações foram registradas nas cidades de Hurlngham, Tres de Febrero, San Martín e Ituzaingó. A maioria dos casos envolve homens entre os 31 e 45 anos. Os relatos iniciais apontam que eles teriam sofrido convulsões e paragens cardíacas.

A promotoria de Buenos Aires  lançou um apelo aos consumidores que compraram cocaína na região metropolitana recentemente descartem a droga. O governo municipal de Tres de Febrero fez recomendação parecida, alertando para possíveis sintomas como confusão, convulsões e perda de consciência. 

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O Procurador-Geral Germán Martinez afirmou que há um grande risco de, nos próximos dias, crescer o número de vítimas e internados. “Alguém pode ter comprado a cocaína nas últimas horas e consumi-la em qualquer parte do país.O importante é que quem tenha isso no bolso se dê conta do risco”, afirmou. 

O magistrado confirmou a hipótese de o caso resultar de um ajuste de contas entre traficantes, mas ressaltou que uma contaminação desse tamanho é raro. As autoridades estão a tentar localizar a substancia toxica para a retirar de circulação. 

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C/Jovempan.com.br

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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