Um homem faleceu na ilha do Sal vítima de complicações provocadas pelo novo coronavírus. Segundo o infectologista Jorge Barreto, as análises vieram confirmar as suspeitas das autoridades sanitárias que o paciente estaria infectado ao dar entrada na urgência do hospital Ramiro Figueira com um quadro cardiorespiratório crítico, no passado Sábado. A situação evoluiu de tal forma que em menos de 24 horas o doente, que padecia de outras enfermidades, acabou por falecer, isto no Domingo de manhã.
Embora sem ainda dispor de dados laboratoriais que confirmassem a causa do óbito, o funeral foi feito imediatamente, sem a presença dos familiares, conforme Jorge Barreto anunciou hoje em conferência de imprensa.
Este caso aumenta para 6 o número de doentes falecidos em Cabo Verde por causa da pandemia da Covid-19, sendo 1 na Boa Vista e 4 na cidade da Praia. Com isso, a taxa de letalidade global situa-se em 0,91 por cento.
A ilha do Sal continua, entretanto, a ser um mistério para as autoridades sanitárias, que ainda não descobriram como o vírus entrou no seu território. Como reconhece Jorge Barreto, Director do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças, ainda não foi possível descobrir o paciente zero, a primeira pessoa infectada. Este salienta que a investigação vai continuar, mas que é muito difícil resolver essa equação.
Hoje o dia ficou marcado pela entrada de Santo Antão na lista das ilhas com Covid-19, com a descoberta de três casos, todos importados do Sal. As pessoas infectadas estão internadas na Ribeira Grande, que tem ainda 12 suspeitos de quarentena a aguardar resultado dos testes.
Neste momento, estão 1629 pessoas de quarentena a nível nacional, com 470 na cidade da Praia, 330 em S. Vicente, 263 no Sal, 3 no Tarrafal de Santiago, 47 na ilha do Maio, 11 em Órgãos, 1 em S. Domingos, 6 em Santa Catarina de Santiago, 12 na Ribeira Grande de Santo Antão, 14 no Porto Novo e 84 em S. Nicolau. Cabo Verde regista um total de 657 casos acumulados de Covid-19 em 9 concelhos, 351 dos quais são ainda doentes activos.
Q o Sr tenha morrido nas primeiras horas do Domingo e se tenha informado , contabilizado e confirmado a causa COVID19 ,passado + de 90 horas e’ inadmissível , isto e’ descaso ,sim . As conferencias de imprensa parecem salas de leitura dos dados estatísticos , e não informação sanitária ,nomeadamente a retoma da hidrocloroquina , o uso dos antivirais protocolados pela OMS , se foram ventilado ou não os doentes que faleceram como ,o caso do Sal , a sra de 90a e o doente inglês .
A população do Sal é muito individualista e acomodada.
Há muito dinheiro a entrar na ilha mas nunca souberam se juntar para reivindicar ou fazer um djunta-mok para terem um Serviço de Saúde minimamente decente.
“…as análises vieram confirmar as suspeitas das autoridades sanitárias que o paciente estaria infectado…”; “…Embora sem ainda dispor de dados laboratoriais que confirmassem a causa do óbito, o funeral foi feito imediatamente, sem a presença dos familiares…”
É assim que funciona? Quem morre devido à Covid-19, não tem direito a um funeral digno, junto dos seus entes queridos?
Entende-se que por razões de segurança, selem a urna e limitam a quantidade de pessoas no cemitério… mas, sem presença dos familiares… É assustador.
Deixa de ser IGNORANTE!! Quem cria infraestruturas é o GOVERNO de CV. O dinheiro que a Ilha do Sal gere vai para a capital. Pergunta ao teu GOVERNO!!!