Pub.
Mundo

Greta Thunberg vence “Nobel Alternativo” e recebe 94 mil euros para o trabalho

Pub.

A jovem ativista sueca Greta Thunberg, o líder indígena brasileiro Davi Kopenawa e a Hutukara Associação Yanomami, de conservação da floresta tropical da Amazónia, foram hoje distinguidos, em Estocolmo, com o “prémio Nobel Alternativo”, escreve o Diário de Notícias. A advogada chinesa Guo Jianmei e a defensora dos direitos humanos saraui Aminatou Haidar receberam também o galardão, que assinala este ano o 40.º aniversário, conforme esse jornal.

Segundo o director-executivo da Fundação Right Livelihood [modo de vida correto] foram distinguidos quatro visionários práticos cuja liderança deu voz a milhões de pessoas na defesa de direitos inalienáveis e na luta por um futuro sustentável para todos no planeta Terra. “Além do prémio monetário, oferecemos aos distinguidos apoio a longo prazo e ajudaremos a proteger aqueles cujas vidas e liberdade estiverem em perigo”, sublinhou Ole von Uexkull, na conferência de imprensa de anúncio dos prémios, no Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco.

Publicidade

De acordo com o júri internacional, prossegue a Dn.pt, o líder da tribo dos Yanomami em Roraima, no norte do Brasil, Davi Kopenawa, e a Hutukara Associação Yanomami foram distinguidos “pela corajosa determinação na proteção das florestas e da biodiversidade da Amazónia, das terras e da cultura dos povos indígenas”.

A jovem ativista do clima Greta Thunberg, de 16 anos, foi escolhida por ter “inspirado e ampliado as exigências políticas para uma ação climática que reflita factos científicos”.

Publicidade

A advogada chinesa Guo Jianmei foi distinguida pelo “trabalho pioneiro e persistente na defesa dos direitos das mulheres na China”, tendo ao longo dos anos ajudado milhares de mulheres a terem acesso à justiça.

A defensora dos direitos humanos saraui Aminatou Haidar destacou-se por “uma campanha pacífica”, ao longo de 30 anos, “apesar de detenções e tortura, em prol da justiça e da autodeterminação para o povo do Sara Ocidental”, sendo a primeira saraui a receber um “Nobel Alternativo”.

Publicidade

Cada um dos premiados vai receber um milhão de coroas suecas (94 mil euros), destinadas a apoiar o trabalho que desenvolvem nas suas áreas e não para uso pessoal.

Num processo de nomeação aberto, o júri recebeu 142 nomeações de 59 países. Os “Nobel Alternativo” vão ser entregues em Estocolmo a 4 de dezembro, numa cerimónia pela primeira vez aberta ao público, para assinalar os 40 anos do prémio. Criados em 1980, “honram e apoiam homens e mulheres que oferecem respostas práticas e exemplares aos desafios mais urgentes e atuais”.

C/Dn.pt

Mostrar mais

Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo