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Tecnologia

Trump assina decreto para banir TikTok dos EUA

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O presidente Donald Trump assinou duas ordens executivas para banir dois aplicativos chineses dos Estados Unidos, o TikTok e o WeChat, caso não sejam vendidos para companhias americanas por suas empresas de origem dentro de 45 dias. As ordens foram assinadas no mesmo dia em que o Senado votou, por unanimidade, um projeto de lei do senador Josh Hawley que proíbe funcionários federais de usar o aplicativo de compartilhamento de vídeos TikTok em dispositivos cedidos pelo governo.

Este aplicativo vem sendo criticado por parlamentares norte-americanos e pelo governo Trump, que alegam questões de segurança nacional devido ao fato de ser controlado pela companhia chinesa ByteDance. As ordens executivas dizem que os aplicativos “captura(m) automaticamente vastas faixas de informações de seus usuários … essa recolha permite que o Partido Comunista Chinês acesse dados pessoais e proprietárias dos americanos”.

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O WeChat é um aplicativo de troca de mensagens para dispositivos móveis e concorrente do WhatsApp. Foi lançado em janeiro de 2011 e é desenvolvido pela empresa chinesa Tencent. É um dos apps de mensagens mais usados no mundo, com mais de 1 bilhão de usuários mensais ativos.

TikTok

Trump vem ameaçando banir o aplicativo TikTok nos EUA há semanas. Esta plataforma, que tem crescido rapidamente, tem cerca de 80 milhões de usuários mensais activos nos Estados Unidos, e é acusada de recolher dados pessoais de americanos para compartilhá-los com o governo chinês. A Microsoft está em negociações para comprar o aplicativo da ByteDance, mas Trump parece duvidar que esse acordo possa ser aprovado.

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O TikTok é gratuito. É uma espécie de versão resumida do YouTube. Os usuários podem postar vídeos de até um minuto e escolher entre um enorme banco de dados de músicas e filtros. Os vídeos têm sincronização labial de músicas, cenas engraçadas e truques de edição incomuns.

A plataforma explodiu em termos de popularidade entre pessoas com menos de 20 anos. Os vídeos são disponibilizados para seguidores, mas também para estranhos. As contas são públicas, embora os usuários possam restringir os uploads para uma lista aprovada de contactos. Quando um usuário tem mais de mil seguidores, pode fazer transmissões ao vivo para seus fãs e aceitar presentes digitais que podem ser trocados por dinheiro. 

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C/Globo

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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