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Cabo Verde vai passar a reconhecer a Internet como “bem essencial”, segundo o ministro Olavo Correia

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Dentro de dias a internet passará a ser reconhecida como um “bem essencial” em Cabo Verde. Isto porque, segundo Olavo Correia, será em breve aprovada uma lei que irá atribuir essa categoria à internet, pois, conforme o vice-Primeiro-ministro, o acesso a essa tecnologia deve estar ao alcance de todos.

A expectativa do governante, conforme noticia a agência Inforpress, é que o custo da internet passe a estar acessível a estudantes e a todos os que intervêm a nível dos start-up. Neste âmbito, Olavo Correia adianta que o Governo está a investir cerca de 53 milhões de euros no “desenvolvimento massivo e de grande escala” nas tecnologias, pensando nos jovens e na ambição do país neste domínio. A internet, segundo o executivo, é hoje tão essencial como as estradas e água e pode ajudar os jovens cabo-verdianos a “atestar, inovar e resolver soluções” no mercado nacional, regional ou global.

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Ainda em declarações à imprensa, Olavo Correia assegurou aos jornalistas que a meta para Cabo Verde ser uma nação “verdadeiramente digital” é ter os serviços públicos prestados de forma remota e digital até 2026 em 60 % e até 2040 superior a 80 por cento. Olavo Correia, que falou com a imprensa antes de dissertar sobre o tema “Digitalização e a Inteligência Artificial”, no âmbito da reunião da Internacional Democrata do Centro África (IDC-África), garantiu que esta ambição visa ainda “turbinar a economia cabo-verdiana” através do combate à burocracia e aceleração dos serviços prestados.

A ambição de Cabo Verde é trabalharmos para fazermos deste país uma nação digital em que os serviços públicos e não só podem ser prestados de forma remota e digitalizada para que os cidadãos possam aceder de qualquer parte do mundo, mas também a qualquer hora do dia”, reforçou o também ministro da Economia Digital.

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Conforme Olavo Correia, a visão de um país “verdadeiramente digital e ancorado em informação” vai ajudar o Estado a utilizar informações para melhor desenhar as políticas públicas no sector da educação, saúde, segurança, financiamento da própria economia e da criação de empregos. Sublinhou ainda que o Governo está a olhar para o futuro de forma a que a economia seja “cada vez mais ancorada a dados e à inteligência artificial”. Para atingir o degrau almejado, diz, Cabo Verde terá de montar um sistema ancorado em infraestruturas de “grande porte e qualidade”.

C/ Inforpress

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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