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Venezuela tenta bater recorde mundial do Guinness em concerto com 12.000 músicos

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Dentro de dez dias a Venezuela saberá se cumpriu os requisitos para entrar no Guiness World Records como a maior orquestra do mundo com um concerto que reuniu nada menos que 12.000 músicos, em Caracas. O recorde actual foi alcançado em São Petersburgo, na Rússia, com a actuação de 8.097 músicos.

O Sistema Nacional de Orquestras e Coros Juvenis e Infantis da Venezuela, conhecido popularmente por “Sistema”, interpretou a Marcha Eslava, do compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky, com a duração de 12 minutos. A megaorquestra prestou ainda homenagem ao falecido maestro José Antonio Abreu, que fundou o “Sistema” em 1975, um programa público para tornar a educação musical acessível a milhares de crianças das classes populares, por onde passou Gustavo Dudamel, diretor musical da Ópera de Paris e da Orquestra Filarmónica de Los Angeles.

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O projeto musical da Venezuela já tinha reunido mais de 10.000 músicos para prestar homenagem ao maestro Abreu, após a sua morte, em março de 2018, mas não conseguiu nessa altura homologar o recorde, devido às dificuldades para organizar a certificação e documentação exigidas pelo Guinness World Records, num curto espaço de tempo.

O concerto que poderá garantir à Venezuela o novo recorde, conduzido pelo maestro Andrés David Ascanio, teve lugar no pátio da Academia Militar do Forte Tiuna, em Caracas, com jovens músicos de todo o país, incluindo o filho do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro Guerra, que tocou flauta. Para obter o recorde mundial do Guinness para a “maior orquestra do mundo”, a Venezuela teve de cumprir várias regras, incluindo que todos os membros do coletivo fossem “músicos especializados” e liderados por um maestro “experiente”. Além disso, cada participante tinha de tocar “durante todo o tempo”, não podendo ser substituído por outros músicos.

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Dias antes do concerto, o diretor do Sistema, Eduardo Méndez, precisou que, por cada 50 músicos, haveria um supervisor da equipa do Guiness, e que os jovens teriam uma bracelete biométrica para registar a sua presença.

C/ Dn.pt

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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