O presidente da UCID garantiu que o partido apoia a realização dos dois dias de festas de réveillon na Rua de Lisboa, desde que patrocinadas. João Santos Luís promete investigar a procedência dos recursos e, caso confirmar que as celebrações foram suportadas com recurso a orçamento da Câmara de São Vicente, que está em regime de duodécimo, terá um “posicionamento forte”, tendo em conta os muitos pendentes que transitam para 2024.
O político, que falava à margem da conferência de imprensa sobre o salário da Primeira-dama, começou por citar algumas situações que continuam pendentes na Câmara Municipal, como as promoções dos bombeiros, o reforço da corporação com pelo menos 12 soldados da paz, de entre outros. “Temos muitas situações por resolver na CMSV e o próprio Presidente e alguns vereadores vêm usando este subterfúgio dizendo às pessoas que a autarquia não tem orçamento, ou então está a funcionar com duodécimo, para justificar os incumprimentos”, afirmou João Santos Luís.
Para o líder da UCID, a falta de orçamento é uma falsa questão, tendo em conta que a CMSV tem a sua disposição uma previsão de um milhão e 140 mil contos para suportar as suas despesas. Por isso, diz Santos Lui3s, não podem aceitar que se uso este argumento para justificar as pendências.
Relativamente as festas de fim-de-ano, este alega que, normalmente, tem havido patrocinadores que suportam os custos. Se for este o caso, afirma, a UCID não tem nada contra a realização dos dois dias de festas. “A CMSV não pode é financiar estas actividades, quando diz que não há condições para resolver os muitos problemas pendentes, nomeadamente o aumento salarial para 2023”, afirma, lembrando que o edil mindelense tem vindo a responsabilizar a UCID.
“O presidente Augusto Neves tem estado a responsabilizar o nosso partido pela não aprovação do orçamento para 2023, quando foi o próprio que inviabilizou este importante instrumento de gestão. Ele não fez o seu trabalho junto dos partidos e grupos político na Assembleia Municipal para que o orçamento fosse aprovado. Passou na CMSV e pensou que eram favas contatas e este foi chumbado.”
Em suma, desde que as festas sejam suportadas por patrocínio, a UCID não se opõe. Mas vai investigar e, caso constatar o contrário, ou seja, que foram assumidos pela CMSV, promete um posicionamento forte.